domingo, 29 de dezembro de 2013

Família Giardini

Eliane abriu as portas da casa de sua mãe, D. Wandyr, em Sorocaba para Lú Martins, apresentadora do "Jogo de Cintura", programa da TV Tem, afiliada da Rede Globo.


 Ao lado de sua mãe e da filha Juliana, falou sobre vida de interior, carreira, saúde, família e deu até uma receita! Juliana falou sobre a música que, na sua voz,  embala um dos casais apaixonados de Malhação, folhetim Global.


Um papo descontraído que você confere na íntegra aqui: Família Giardini

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

Trajetória profissional

    Quando, de repente, atualizam o perfil da nossa artista no Memória Globo e, junto a ele, não só informações, mas também pequenos trechos de fala da própria. Achamos bárbaro e, claro, compartilhamos junto com quem ainda não viu no site em que foi publicado. Vale salientar que nele só há o texto em si, porém demos o nosso toque com algumas fotos. 
      Vamos ler o perfil de Eliane Giardini? Então...

TRAJETÓRIA

Eliane Giardini nasceu em Sorocaba (SP), em 1952. Seu pai era dono de uma oficina mecânica e sua mãe dona de casa. Descobriu os ofícios de atriz ainda menina. Na infância, o pai de uma amiga da escola fazia parte de um grupo de teatro amador e levava as duas aos ensaios. “Para mim eram adultos brincando de criança de uma forma profissional e aquilo me deixava fascinada. Gostava da leveza daquelas pessoas, da inteligência, do humor, mais do que qualquer outra atividade que eu pudesse imaginar”. Na época, estudava num colégio de freiras e conta que os tempos vividos ali se tornaram uma referência para a construção de alguns papéis “é o baú dos meus personagens”.

Na juventude, pensou em estudar Filosofia ou Letras, mas a visita de seu tio da Paraíba, quando ela tinha 17 anos, mudou o seu destino. Waldemar José Solha foi para São Paulo para alugar equipamentos para gravar um filme em sua terra natal e passou por Sorocaba para visitar a família. Ao encontrar a sobrinha Eliane disse: “Tem um papel pra você”. E lá foi ela para a Paraíba. Ao regressar, foi convidada para entrar em um grupo de teatro onde conheceu o também ator e futuro marido, Paulo Betti.

Os dois participaram de um festival de teatro amador fazendo “O Pagador de Promessas” e foram premiados. Ganharam uma bolsa de estudo para a Escola de Arte Dramática da USP e se mudaram para São Paulo. Tiveram aula de interpretação com Celso Nunes (pai do ator Gabriel Braga Nunes) e entraram para um grupo de teatro. Até que Celso contratou o grupo para ajudar a montar uma escola de teatro para os alunos da Unicamp, em Campinas. “Era um barracão de teatro onde alunos de todas as áreas da Unicamp frequentavam. Foi um período muito fértil. Uma escola com outras diretrizes, outras ideias”, relembra a atriz. E essa passagem foi responsável pela estreia de Eliane na televisão. A atriz participou do programa Grupo, na TV Tupi, em 1981, que contava com a supervisão do Antonio Abujamra, mas ficou pouco tempo no ar.

Se o êxito do Grupo não foi muito grande, o programa foi responsável por levar Eliane para as novelas. Ela foi chamada por Abujamra para fazer Ninho da Serpente, de Jorge Andrade, na TV Bandeirantes, em 1982. “Ele me convidou para fazer a protagonista da novela, meio que brigando com as pessoas porque eu era uma desconhecida, era uma atriz de teatro. Não era uma pessoa linda, uma boneca, não tinha muitos padrões de protagonista, mas o Abujamra bancou porque era diretor de teatro, achava que eu ia dar conta do recado”.

Casada com Paulo Betti e mãe de duas filhas, Juliana e Mariana, Eliane se mudou para o Rio de Janeiro, em 1985, já que o Paulo trabalhava na TV Globo, desde 1982. Eliane foi para a Manchete onde conheceu os diretores Denise Saraceni e Luiz Fernando Carvalho, na novela Helena (1986), de Mário Prata. Com a volta de Denise para a Globo, a diretora convidou Eliane para interpretar a Lucinda, na minissérie Desejo (1990). No mesmo ano a atriz fez sua primeira novela na emissora, Felicidade, de Manoel Carlos. “Uma das coisas que mais me lembro dessa novela foi o meu primeiro encontro com uma pessoa que eu amo de paixão, que eu admiro muito, que é o Tony Ramos. Acho que é unanimidade nacional”, elogia Eliane.

Mas foi com a personagem Dona Patroa, em Renascer (1993), que tornou a atriz realmente conhecida na televisão. “Renascer foi uma experiência completa, uma experiência de vida, eu diria.” Dona Patroa era uma mulher subjugada pelo marido, que era um coronel, que trazia mulheres pra transar dentro da própria casa. “Era humilhação em cima de humilhação. Era um personagem bem denso, mas eu tinha tanta vontade de fazer que fui com muita gana. Liguei para o Benedito falando que eu queria botar umas expressões próprias. Eu estava muito fascinada pelo Guimarães Rosa e o Benedito me deu carta branca.”

Renascer foi um marco na vida profissional da atriz. “Primeiro por trabalhar com o Luiz Fernando Carvalho, que é um capítulo a parte na minha vida, na minha história. Começamos juntos na Manchete e lá a gente descobriu que tínhamos muita afinidade artística, como se tivéssemos frequentado as mesmas escolas, lido os mesmos livros e visto os mesmos filmes. Segundo porque essa personagem se descobria como mulher. Era uma trajetória muito bonita e que pra mim ficou muito linkada com minha vida artística, com o florescer de uma pessoa artisticamente com a dona do personagem ”.

Outra personagem que marcou a carreira da atriz foi a Lola. Explode Coração inaugurou a minha trilogia. Lola era uma cigana. Depois teve a Nazira em O Clone, que era uma marroquina. E a Indira, que era uma indiana. Então, essa trilogia oriental começou aí”.



As três personagens são assinadas pela autora Glória Perez. Para Eliane, um dos grandes prazeres de fazer esses papéis foi a preparação. “A gente participava de workshops, lia livros, via coisas, assistia filmes. Essas informações entram e elas se alojam dentro de você. O meu processo é basicamente descobrir qual é a temperatura do personagem, é aí que eu vou querer trabalhar, porque é como se fosse uma música. Têm personagens mais baixos, mais graves, outros médios, outros que são agudos. A Nazira foi o personagem mais agudo que eu alcancei. Gosto muito desse personagem porque ele explodiu dentro de mim também muitos limites, que a gente vai se engessando em coisas que são conhecidas, em zonas de conforto dentro da gente”.

Em paralelo a carreira de atriz de televisão, Eliane nunca deixou os palcos. Atuou em mais de 20 peças. Quando consegue unir os dois trabalhos, costuma gostar muito do resultado. Foi o caso da novela A Indomada, em 1997, onde interpretou Santinha, uma alcoólatra irmã mais nova da Altiva (Eva Wilma). “A Eva Wilma e eu estávamos excursionando com a peça Querida Mamãe, da Maria Adelaide Amaral, onde ela era a mãe e eu a filha. Essa peça a gente fez durante três anos, no Brasil todo. No meio dessa turnê, o Paulo Ubiratan convidou a Eva Wilma e a mim pra fazer a novela. Ele tinha visto a peça e falou: ‘Assim eu não vou ter nem trabalho de ensaiar vocês porque vocês já estão trabalhadas’. A coisa mais importante que tem é a relação que existe entre as pessoas, mais do que por trás dos personagens. A Eva e eu, a gente também desenvolveu um elo, um vínculo muito forte”.

O cinema também tem um peso importante na carreira de Eliane. Seja por seus trabalhos, como os filmes O Amor está no Ar (1997), Uma Vida em Segredo (2001) ou Olga (2004), ou para compor personagens. Na minissérie Os Maias (2001), por exemplo, Eliane recorreu ao filme americano Ligações Perigosas para fazer a cena em que a sua personagem, a Condessa de Gouvarinho, descobre que o Carlos (Fábio Assunção) vai casar com a irmã, interpretada por Ana Paula Arósio. “Assisti várias vezes a cena da Glenn Close, quando ela entra e quebra tudo. Fiz uma cena meio parecida. Cinema é uma grande referência para o ator porque todas as coisas que vou fazer me lembra isso, me lembra aquilo. Na época de Os Maias, tinha que ter essa dimensão, essa dor. Aí fui buscar no filme, assisti e fiz uma coisa inspirada na cena”, comenta a atriz.

Eliane fez muitas minisséries, especiais e seriados. Entre eles, Incidente em Antares (1994), Engraçadinha (1995) e Comédia da Vida Privada (1995), Brava Gente (2000), Os Normais (2001) e A Casa das Sete Mulheres (2003). Desses trabalhos, dois ela tem uma recordação especial.

Um deles foi Capitu (2008), em que Eliane interpretou Dona Glória Santiago. Este trabalho, a atriz ressalta toda a preparação coordenada pelo diretor Luiz Fernando Carvalho.  Foram quatro meses de imersão para fazer quatro capítulos. “A impressão que você tem é que você está fazendo uma peça de teatro, uma minissérie, uma novela, um longa, tudo ao mesmo tempo, porque tem todo esse envolvimento. O ganho de você improvisar cenas e descobrir a relação dos personagens é enorme”.

Mas um dos seus papeis preferidos foi interpretar a artista plástica Tarsila do Amaral em Um Só Coração (2003), que também virou peça de teatro, ambas de Maria Adelaide Amaral. “É uma paixão eterna. A Tarsila toca em muitos pontos que eu adoro. Primeiro que a Tarsila viveu num momento que eu acho uma paixão. Uma artista que rompeu com a sua época, que era amada, enfim, tudo isso juntou no meu imaginário e de repente eu me vi assim totalmente misturada com a Tarsila”, relembra a atriz. A personagem se misturou tanto com Eliane que ela chegou a visitar o túmulo da artista, no cemitério da Consolação, no dia do aniversário da pintora. Quando a atriz e os amigos da peça, que na época estava sendo encenada em São Paulo, chegaram no cemitério levando ramos de margaridas, encontraram alunos de uma turma de escola. “Quando eles me olharam, ficaram espantados. Eu era a Tarsila também para eles. Eles tinham visto na televisão. Então, esse momento pra mim é muito emblemático, porque essa confusão, a atriz que vira um personagem. Eles viraram para mim e começaram a recitar uma poesia que Oswald de Andrade fez pra Tarsila. Foi uma coisa inacreditável, porque eles tinham preparado isso pra fazer no túmulo, eles viram a Tarsila, começaram a declamar para mim. Enfim, foi uma choradeira louca, eu com aquelas margaridas na mão me senti a própria artista. Foi uma mistura muito grande”, relembra.


Em 2005, Eliane fez América, onde interpretou a viúva Neuta, que também fez muito sucesso na época. Um dos destaques da novela foi o par romântico formado por ela e Murilo Rosa, o que rendeu ao casal até um prêmio. “Isso foi uma coisa surpreendente dentro dessa novela, porque esse romance não era para existir, o romance do Dinho com a Neuta. Isso foi uma dedicação do Murilo, que começou a fazer esse personagem e a única referência que ele tinha era que ele era apaixonado por aquela viúva. Ele foi com tanta intensidade ali nessa história, que a Gloria (Perez) não conseguiu mais separar os dois”. Uma história que a faz lembrar da personagem Muricy, em Avenida Brasil (2012). “É uma situação meio parecida, que meu personagem também tinha uma pessoa apaixonada por ela desde os 12 anos, que foi Juliano Cazarré com o Adauto”. E falando em Avenida Brasil, Eliane destaca que foi “um produto bem recebido pela crítica, pelas pessoas, desde a Patrícia Kogut até a caixa do supermercado. Essas experiências ficam plenas porque a gente não é um ator burocrático. A gente quer fazer e acontecer, romper padrões, fazer o que a gente puder fazer de melhor. Então, aí eu fiquei muito feliz de ter feito desse trabalho”.




Para a atriz, televisão pede persona, mais do que personagem. “Você é escolhido por um diretor pela tua atmosfera. Pelo leque de opções que você representa. Essa atriz, se eu preciso de uma personagem que seja, tenha drama, tenha comédia, faça isso, joga pra cima, é popular, Eliane, resume a atriz que hoje está no ar com a novela Amor à Vida.

Segue o link da postagem original: Memória Globo

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Correio Feminino derradeiro

No último episódio deste tão bem sucedido quadro, Maria Fernanda Cândido, Bruna Linzmeyer, Eliane Giardini e Letícia Spiller batem um papo sobre os tabus da sociedade patriarcal que vivemos.


Afinal de contas, a mulher é o sexo frágil? E os homens, o que poderiam mudar para que as relações não beirassem sempre ao machismo? Estas e outras questões foram levantadas e respondidas neste que foi o último episódio de Correio Feminino.




A série Correio Feminino, que estreou no Fantástico (Rede Globo) no dia 27/10/13 foi baseada em contos que Clarice Lispector escrevia para jornais  entre os anos de 1950 a 1960 sob o pseudônimo de Helen Palmer, onde discorria sobre o universo feminino. Foram oito episódios que, além da encenação das palavras de Lispector, aos domingos, havia também as discussões, às segundas, sobre o tema tratado no dia anterior. Tais discussões eram feitas entre Bruna Linzmeyer, Eliane Giardini e Leticia Spiller e mediadas por Maria Fernanda Cândido.
Um quadro inteligente e delicado que discutia o universo feminino sob uma ótica tão singular de que só Clarice Lispector era capaz. Foi muito bom acompanhar esse quadro, ainda mais pela presença atuante e inteligente da nossa artista, Eliane Giardini. Que mais projetos como esse venham!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Correio Feminino 7

No Correio Feminino de número 7, Maria Fernanda Cândido, Bruna Linzmeyer, Eliane Giardini e Letícia Spiller dialogam acerca da mulher dona de casa. O assunto era em torno da independência feminina, de como era nos tempos de Helen Palmer e como é hoje, o que mudou e o que ainda permanece.


"Sou uma péssima dona de casa" brinca Eliane ao falar sobre o assunto em pauta.
Como sempre, num diálogo descontraído, as atrizes falaram sobre o cavalheirismo, o papel acumulado sobre a mulher que, ao atingir sua independência, trabalha fora de casa, mas não deixa de ficar com os trabalhos domésticos e se os homens devem ter participação e se a têm realmente nos dias atuais.

Confira na íntegra o Correio Feminino 7

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Correio feminino 6

No 6º bate-papo entre as atrizes Bruna Linzmeyer, Eliane Giardini e Letícia Spiller, no Correio Feminino, do Fantástico, o assunto foi a maternidade. Ao lado de Maria Fernanda Cândido, as três dialogaram sobre os dramas e as delícias de ser mãe.



A conversa, que teve a participação majoritária de Eliane e Letícia, já que Bruna ainda não é mãe, rolou descontraída e cheia de experiências maternais das atrizes. Vale a pena conferir!



Assista aqui ao Correio Feminino 6

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Correio Feminino 5

    No quinto episódio do papo pós Correio Feminino, as atrizes Bruna Linzmeyer, Eliane Giardini e Letícia Spiller debatem sobre a influência da moda no universo feminino sob a mediação de Maria Fernanda Cândido. 
     O papo flui e Eliane compara a moda a um ex-amor. Confira uma palhinha desse papo: 



"Tem uma coisa muito interessante na moda que me chama atenção: que é esse hipnotismo coletivo. É muito engraçado imaginar que coisas horríveis que a gente usa que está na moda que adquire com uma magia né, e de repente você se sente bonita com aquela roupa. E quando passa a moda. É como amor: depois que você se desapaixona você se pergunta 'como me apaixonei por essa pessoa?'. Não é igual?!".

     Segue o link do papo na íntegra: Debate 5 Correio Feminino

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Correio Feminino 4

No Correio Feminino desta semana, 4º programa da temporada, o assunto foi Receita de Casamento. Existe casamento eterno? Ou o casamento é eterno enquanto durar? Existe a tal receita? Bom, responder ou chegar perto da resposta a esse questionamento foi a missão que Maria Fernanda Cândido delegou à Eliane Giardini, Bruna Linzmeyer e Leticia Spiller.


Num diálogo inteligente e descontraído, hora leve e hora profundo, as quatro atrizes passearam pelo assunto, cada uma com sua experiência e visão.
Permitam-nos dizer, Eliane arrasou!



Confira na íntegra: 4º Correio Feminino

domingo, 10 de novembro de 2013

Correio Feminino 3

    Na terceira semana de discussão, a temática pós Correio Feminino foi: vida moderna e a conciliação de trabalho, filhos, casa... 
   E as atrizes Eliane Giardini, Bruna Linzmeyer e Letícia Spiller indicaram coisas do mundo moderno que gostariam de se livrar e sobre a possibilidade de viver em outra época. Papo animadíssimo, discussões bem interessantes.

   Eliane comentou que: “a frustração é que, às vezes, você abre mão de coisas que são tão fundamentais que você se torna uma pessoa frustrada e não será uma boa pessoa pra se conviver.” Não deixe de ver o vídeo na íntegra: Debate 3 Correio Feminino
    
P.S.: O filme comentado pelas as atrizes é Meia-Noite em Paris, do Woody Allen e com certeza é algo que também amamos quando o vimos e que tivemos a vontade de nos transportarmos para a Paris daquela época. 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Correio Feminino 2

     Nessa segunda semana de discussão pós Correio Feminino, as atrizes Eliane Giardini, Bruna Linzmeyer e Letícia Spiller debatem acerca da beleza. Se esta é importante, o seu valor na vida. Além disso, houve o momento da dica das atrizes. 

     Segue uma palhinha: 

"Há de se cultivar a beleza. Acho a beleza absolutamente fundamental na vida. O belo é um objetivo a ser alcançado."

     Se eu fosse você não perderia, hein?!  
     Para ver o papo na íntegra, segue o link: Debate 2 Correio Feminino

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Correio feminino

E a semana já começa com uma ótima novidade: ao que pareceu, todas as segundas-feiras, por oito delas, as atrizes Eliane Giardini, Letícia Spiller e Bruna Linzmeyer debaterão sobre os assuntos abordados no quadro “Correio Feminino” do Fantástico. Esse quadro do Programa é inspirado nas crônicas da autora Clarice Lispector, escritas entre os anos de 1950 e 1960, sob o pseudônimo de Helen Palmer. 


No primeiro debate, as atrizes comentaram sobre o tema abordado no dia anterior: a sedução.
De cara, a mediadora Maria Fernanda Cândido perguntou se mudou o seduzir hoje e nos anos 50. As atrizes responderam e o papo rolou solto, descontraído e divertido acerca da temática, como podemos checar nessa palhinha 




"o comportamento muda. A intenção é a mesma, sempre! Ser amada, que a outra pessoa ache incrível, maravilhosa, então você se esmera com todas as coisas que você escolheu, que você acha que são as tuas melhores coisas: teu melhor olhar, tua melhor voz, tua melhor roupa, tua melhor atitude.”

Para ver o papo na íntegra, segue o link: Debate 1 Correio Feminino

domingo, 20 de outubro de 2013

Feliz Aniversário, Eliane!

Hoje o Blog Eliane Giardini e tod@s @s fãs estão em festa!!!



E o motivo da festa é o aniversário do nosso ídolo, hoje Eliane completa mais um ano de vida. Nessa data tão especial, desejamos tudo de melhor! Muito amor, saúde, felicidade e sucesso! A sua felicidade é a nossa então queremos te ver sempre bem e te ver sempre!
Feliz aniversário, Eliane!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Eliane Giardini para JP Morning Show

Na manhã de ontem (15/10), Eliane concedeu uma entrevista por telefone ao programa de rádio Morning Show da Jovem Pan, sobre sua personagem Ordália na novela Amor à Vida (rede Globo). Uma entrevista descontraída e bem divertida, da qual transcrevemos alguns trechos.


Tem a polêmica ali da filha da Ordália que namora o Herbert. Será que tem uma relação complicada ali? Eliane, o que você pode contar para os ouvintes do Morning Show?
Olha, a gente sabe muito pouco, na verdade. As pessoas não acreditam, mas a gente recebe os capítulos e fica sabendo quase igual ao público. (...)  Eu não sei exatamente o que eu posso te adiantar, mas a sensação que a gente tem é que realmente ela não é filha do Herbert . (...)
Eu acho que, obviamente, não é filha dele. Senão não teria escrito umas cenas de beijo e tudo isso, né?! Quer dizer, eu não achava que fosse, mas quando eu comecei a ver essas cenas chegando eu disse “não, ele (Walcyr Carrasco) já tá aprontando outra (...)” ele tá levando as pessoas a acreditarem numa coisa mas que não é.

Que a Ordália e o Herbet tiveram alguma coisa no passado, tiveram?
Tiveram, isso tiveram, agora talvez não tenha sido essa pessoa com que ela teve a filha. O que deixa agora pensando “quem então é essa pessoa?”, né?

O que eu acho incrível da Ordália é que começou com aquele drama do Bruno com a filha, depois teve a descoberta, enfim. Aí o Walcyr levou a personagem para mais próximo, eu entendi assim, da Márcia e ficou aquela coisa cômica. Essa dança na novela deve ser gratificante para vocês, né? Pesado e depois para um lado mais cômico.
É, eu gosto muito disso, particularmente eu gosto porque me exercita. Eu gosto de fazer personagens densos e gosto de fazer personagens cômicos também. Então se eu tenho um trabalho que me possibilita exercitar essas duas coisas, eu acho sempre muito interessante. Mas é difícil mesmo. Acho bom ampliar esse leque de ser uma atriz só dramática, uma atriz só cômica. Eu acho bom isso pra mim.

E qual tem sido a repercussão resposta do público? O que o público pede mais nas ruas? Pra você se encontrar mais com a Márcia, como é que tá essa relação nas ruas?
Olha, pra dizer a verdade a você a gente encontra pouco com o público (risos). A gente encontra bem pouco com o público, a gente trabalha muito, a gente fica muito tempo lá dentro do Projac mesmo. A rotina nossa de gravação é bem, bem pesada. Olha, vou te dizer: não tenho disso de andar na rua e saber o que as pessoas tão falando não, bem pouco, aliás. Tem sim algumas coisas que chegam, obviamente, no momento todo mundo me fala muito do Palhaço, todo mundo tá apaixonado pelo Palhaço. “Ah, porque o Palhaço é teu filho”. Acho que essa trama está mobilizando mais em relação... no momento agora, né?! Enfim, essas coisas vão chegando aos poucos. Sinceramente eu não tenho esse retorno de andar nas ruas e saber o que as pessoas tão dizendo não.

É claro que há uma torcida para a Valdirene ficar junto com o Palhaço, um desespero pra Ordália que não gosta muito dessa relação, né?
É, ela não gosta muito não, mas nesse momento ela tá do lado do filho, né. Ela acha um absurdo tudo isso o que a Valdirene tá fazendo, de querer que o outro registre o filho ... ela tá defendendo a paternidade do filho. Ela tá do lado dele, ela até aceitou que eles se casassem. Aquelas coisas... mãe é assim, a gente vai atrás da felicidade dos filhos. O que você acha que vai deixar feliz, você tá junto.

Eu acho que você faz tão bem uma mãe paulistana que eu não sei, eu enxergo a Ordália como uma mãe paulistana, aquela batalhadora, (...) preocupada, e vai com os vizinhos, de subúrbio mesmo. Fica atrás da pessoa, cobra, não gosta da nora, mas acha que tem que ficar com o filho. Ela é bem... não sei se ela tem uma coisa italiana, não tem, Eliane, não tem?
Ela tem... na verdade assim, a gente ali nos bairros de São Paulo que é onde se ambienta a novela tem uma influência italiana muito forte, né?! É tanto que o meu marido, o Denizard, é praticamente um italiano. Sim, é verdade! Eu acho que sim... eu também tenho uma ascendência italiana, Giardini, né?! A gente carrega isso com a gente, não tem como. É, Giardini... Stefanini (risos) ali fica difícil fugir. Aí ajuda, porque o italiano... latino em geral tem esse sangue quente, tem pouco filtro, fala logo tudo o que pensa, são muito espontâneos. Eu acho bom, eu acho que ele retrata bem essa família, entendeu?!

Eu sei que você falou que não sabe muito, porque os capítulos chegam muito em cima da hora e as novidades também, mas me falaram que em breve, na novela, a trama central, o grande mistério da novela são as três mulheres, a Ordália, a Márcia e a Pilar. Você sabe alguma coisa sobre isso ou não?
Não... Adorei saber com você! (risos) (...) to adorando, não tenho a menor ideia disso que você tá falando. Eu digo e as pessoas não acreditam, mas a gente recebe os capítulos e nós temos uma frente de uma semana, então (...) a gente sabe muito pouco também, a gente é surpreendido a cada bloco.

Claro que o timing da novela, de quem tá atuando na novela é diferente de quem elabora uma personagem pra apresentar no Teatro, no Cinema, nas outras plataformas. O quanto isso, porque você falou é uma loucura, você recebe o capítulo ali com muito pouco tempo de antecedência, o quanto isso pode te prejudicar no sentido de chegar no tom certo do personagem e por outro lado o que também aproxima essa linguagem de uma linguagem que fica muito caracterizada por ser uma linguagem de novela, de folhetim, de programa diário?
Eu acho que esse o grande desafio da novela: é você ir costurando e dando veracidade nas reviravoltas dos personagens, é uma obra aberta, você não pode fechar, não pode ter uma interpretação definitiva pra nenhuma cena porque você não sabe o que pode acontecer no dia seguinte. Então tudo fica nos três pontinhos, é isso “vai continuar, vai continuar...” e a gente não sabe pra que lado vai, diferentemente, obviamente, de uma obra fechada, de uma minissérie, de uma peça de Teatro ou de um filme, que você pega um roteiro e você tem um personagem inteiro, você já desenha aquele personagem inteiro na tua cabeça e vai fazendo. Novela é exatamente o oposto disso, você tem que dar credibilidade, surfar, esse é o verbo, surfar conforme a onda. Vamos surfar porque a gente não sabe que onda vem, se é onda grande,  se onda pequena, se vai dar um caixote na gente, a gente não sabe nada!

Ouça a entrevista na íntegra aqui: JP Morning Show

sábado, 5 de outubro de 2013

Poderosa!

A curiosidade acabou, trazemos a entrevista e o ensaio fotográfico para a revista Máxima desse mês! 
Entrevista bacanérrima, brevíssima e com gostinho de quero mais ;]


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Por Danielle Reis
Máxima, 2013

      O tempo só fez bem à atriz Eliane Giardini – aos 61 anos, a Ordália de ‘Amor à Vida’, da TV Globo, está no auge: linda, sensualíssima e cheia de confiança. O segredo de tanto sucesso você descobre agora:

      Na tragédia Édipo Rei, escrita por volta do ano 427 a. C., um menino é abandonado pela família para evitar que uma profecia se concretize: ele mataria o pai, rei de Tebas, para se casar com a própria mãe, Jocasta. Mas, apesar dos percalços, a criança segue o seu terrível destino. A clássica peça foi encenada no início do ano com a atriz Eliane Giardini na pele da mulher madura que se relaciona com o homem mais jovem. Na vida real, a paulistana de Sorocaba também atrai a atenção dos moços. Pudera: aos 61 anos, ela não perdeu a sensualidade a beleza para o tempo – certamente por isso que recebe convites para interpretar personagens com uma vida afetiva intensa. Quem não se lembra da Muricy de Avenida Brasil (2012), da Eva de Cobras e Lagartos (2007) e da Nazira de O Clone (2001)? Apesar de ser uma velha conhecida nossa, Eliane só deslanchou na carreira aos 40 anos. Como Ordália, na atual novela das 9, encontrou um novo desafio: o de viver uma mãe de família bem humana. A atriz estava reservada para outra trama global, mas adorou a oportunidade. “Está sendo um exercício bacana, pois venho de papéis muito temperamentais”, comenta. Para a nossa sorte, a estrela não tirou férias da telinha e, mesmo assim, está cheia de energia. A mãe de Juliana, 36 anos e de Mariana, 32, ambas do casamento com o ator Paulo Betti, foi só sorrisos nesta entrevista à MÁXIMA.

CONECTADA AO SEU TEMPO
Ninguém diz que Eliane já chegou à terceira idade. Nem ela! “Quando comentam que passei dos 60 anos, acho que não é comigo”, conta, rindo. A atriz pretende seguir o caminho da mãe, uma senhora de 82 anos que mora e viaja sozinha. “Ela é ‘antenadérrima’. Os segredos de tanta juventude eu herdei dela: somos ligadas ao nosso tempo, temos curiosidade de explorar o mundo e muita vontade de viver”, revela. Um bom exemplo disso? A atriz é viciada em internet. “Quando preciso de alguma informação, vou logo pesquisar no Google – a espécie de um determinado passarinho que vi na rua, novas séries de TV, jogos para iPad...” Ela só foge das redes sociais por causa da falta de privacidade. “Até criei um perfil um perfil no Facebook para me comunicar com os meus amigos. E não é que o site acabou deletando a minha conta? Disseram que era falsa. Foi a coisa mais engraçada do mundo. Depois disso desisti de participar das redes sociais”, fala.



CORAÇÃO PULSANTE
Não é à toa que Eliane já interpretou várias personagens sedutoras na telinha – além de cuidar da aparência a atriz representa muitíssimo bem as mulheres da sua geração. Independentes e femininas, elas conseguem manter (ou até mesmo inaugurar) a vida afetiva depois dos 40 anos. “Assim como aconteceu com os homossexuais, as novelas foram na cola dessa mulher que mantém desejos, sonhos e vontade de fazer sexo. E eu entrei nessa onda”, revela. Questionada sobre o status do seu coração, Eliane abre um largo sorriso e suspira: “Aiii, o coração...”. Sem dizer quem é o  eleito, comenta somente que não se casaria de novo. “Prezo muito minha liberdade. Acho que é uma conquista, vai ser bem difícil abrir mão dela.” Depois do casamento de quase 24 anos com o ator Paulo Betti, que terminou em 1996, a atriz só oficializou um namoro com o modelo Ernani Júnior, que tem vinte anos a menos. A relação durou dois anos. “Tenho mais proximidade com os homens jovens e não me importo nem um pouco com isso. O interessante nessa geração de 30 e poucos anos é que ela se relaciona melhor com o sexo feminino, respeita mais a parceira e não se importa em dividir papéis.”

CARREIRA A TODO VAPOR
Eliane conquistou espaço entre as principais estrelas da TV, mas demorou para alcançar o sucesso. “Casei com o Paulo em 1973 e começamos juntos na escola dramática de Sorocaba, no interior de São Paulo. Quando fomos para a capital, tínhamos uma carreira equilibrada – ele atuava em Os Imigrantes (1981) e eu fazia O Ninho da Serpente (1982), ambas na TV Bandeirantes. Logo ele foi chamado para integrar o elenco da Globo, se transferiu para o Rio e deslanchou na profissão. Eu me mudei com as nossas filhas depois, em 1985, e passei quase cinco anos sem contrato na televisão. Fiquei muito infeliz, deprimida. Não sei o que aconteceu”, lembra. “Quando conheci o José Wilker – diretor e ator, amigo do Paulo na época –, ele me chamou para fazer uma ponta na novela Helena (1987), da extinta TV Manchete. Mas não engatei. Só em 1991 é que peguei um papel secundário em novela da Globo e, em Renascer (1993), acabei estourando.

JEITO DO INTERIOR
Mesmo vivendo na capital fluminense há um tempão, a estrela mantém hábitos interioranos. “A vida inteira morei em casa. Quando me separei do Paulo, eu e as meninas nos mudamos para um apartamento em Ipanema. Não tinha quintal, mas a vista para a praia era maravilhosa. Apesar disso, nunca me acostumei, nem depois de anos. “Quem disse que atriz consegue ir à praia e ficar à vontade?”, entrega. Agora que as filhas se mudaram, Eliane voltou a morar numa casa com quintal. “Sou bem caipira mesmo. Gosto de pisar no chão, de plantas, de entender do passarinho que está cantando. Isso faz bem pra minha alma.”

DE BEM COM A VIDA
O corpo bonito é resultado de uma série de cuidados, tanto emocionais quanto físicos. “Tenho uma alimentação saudável, bebo muita água, pratico exercícios e não permito que pensamentos negativos tomem conta de mim. Aliás, essa foi a grande descoberta que fiz na minha vida: poder controlar negatividade. Há momentos em que a gente se vê presa, num estado ruim e acha que aquilo é o real, mas não é. Não vou dizer que ficamos livres, mas caímos menos e, quando caímos, nos levantamos mais rápido.”

CARDÁPIO NOTA 10
Há três anos, Eliane segue uma dieta equilibrada para manter os 58kg em 1,62m de altura. “Tenho uma alimentação saudável, mas às vezes como porcarias. Adoro coxinha, brownie e quindim”, conta. Apesar dos deslizes, ela segue um menu balanceado de segunda a sexta-feira, que inclui alimentos orgânicos e integrais, bastante água e produtos sem lactose ou glúten. Além disso, toma um suco verde ao acordar. “Para prepará-lo, uso 1 maçã, 1 cenoura, 1 folha de couve, ½ pepino e água de coco.” Já nos finais de semana, adora ir a restaurantes para experimentar pratos novos.


BELEZA MADURA
O arsenal de produtos da atriz é enxuto, mas certeiro. “Uso cremes da Avène para o rosto e para a área dos olhos, sou fã de hidratantes e tiro o make antes de dormir”, afirma. Ela aplica corretivo nas olheiras, rímel e lápis de sobrancelha, pois gosta de sair o mais natural possível. Intervenções cirúrgicas? Só faz com critério. “Corrigi pequenas coisas, como o pescoço. Ainda pretendo passar por outras mudanças sutis, mas que dão resultado. Tenho medo de me descaracterizar. Não aplico botox, por exemplo. Mas a minha dentista repôs o espaço desgastados dos dentes do fundo. Um procedimento simples, que levantou o rosto como plástica!”, revela.

Meu mundo
Saiba mais sobre a estrela da nossa capa

#DIVERSÃO PREFERIDA
“Sou viciada em aplicativos e jogos para iPad. Candy Crush eu terminei, viu? Não sei se é bom para a cabeça, mas eu adoro.”

#PROGRAMA CULTURAL
“Adoro os cursos do Luiz Alberto Oliveira, na Casa do Saber do Rio. É um físico que estudou ciências, artes, psicologia e física e junta tudo para explicar o mundo.”

#COMPANHIA INSEPARÁVEL
“Além de filhas, a Juliana (ao centro) e a Mariana são minhas melhores amigas. Claro que não entramos em intimidades extremas, mas elas são próximas, gostamos de fazer programas juntas...”

#MODA BÁSICA
“Tenho preguiça de me produzir. Saio sem anel, sem brinco...Compro roupas no site da Richards, pois já sei que me caem bem.”

#ACHADO DE BELEZA
“Já testei vários corretivos e o que eu mais gosto é do Dermablend, da Vichy. Ele cobre bem as olheiras e outros sinais do rosto.”

#PASSATEMPO PREFERIDO
“Sou alucinada por seriados. Estava assistindo Mad Men, Homeland, Breaking Bad e agora estou vendo Game of Thrones e Lie to Me, todos exibidos em canais pagos.”

#ÚLTIMA LEITURA
Édipo Rei, Sófocles (Ed. L&PM)

#HORA DA GULA
“Eu vou à churrascaria Royal, no Rio, para comer quindim. Alguém já viu isso?”

Fotos Nana Moraes; Cabelo e Make Jesus Lopes; Edição de Moda Tomaz Souza Pinto.

Post relacionado: Capa da Revista!





quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Eliane Giardini capa da revista Máxima

Eliane Giardini é a capa da edição de outubro da Revista Máxima, editora Abril. Fotos lindas e um Making Of encantador e instigante! A revista ainda não chegou às bancas, mas chegará até o fim desta semana e nós postaremos aqui.
Enquanto não temos a revista em mãos, deliciemo-nos com as fotos disponibilizadas até o momento e o Making Of DI-VI-NO, digno da nossa artista!





Confira o Making Of:





sábado, 7 de setembro de 2013

Entrevista para Canazio, Rádio Globo

Em entrevista concedida à Rádio Globo, Eliane comentou sobre emendar uma novela com outra, sobre projetos previstos e sobre sua atual personagem, a enfermeira Ordália de Amor à Vida. Seguem abaixo alguns trechos transcritos. A entrevista foi concedida a Canazio, que comentou acompanhar os trabalhos da atriz desde sua primeira novela, Ninho de Serpente (1983).

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Você vem de uma novela que você fazia uma mulher popular, na Avenida Brasil, você era aquela mãezona do craque e, de repente, você emenda fazendo outra mulher popular... e com o teu talento você consegue fazer duas mulheres populares completamente diferentes uma da outra. Que beleza isso, hein?!
   Que bom, né?! O objetivo era esse, porque apesar delas serem mães, o perfil das personagens era diferentes. (...) A gente fica buscando coisas, particularidades que possam diferenciar uma personagem da outra, né, que a Muricy foi muito forte. A novela Avenida Brasil foi muito forte. Então eu procurei... ela ((A Ordália de Amor à Vida)) é uma mulher mais simples, uma enfermeira, uma pessoa um pouco mais... digamos, discreta, não tinha os exageros da Muricy no se vestir, no jeito de falar. Agora é complicado, né?! É a mesma atriz fazendo, e sempre uma hora lembra.

Em momento algum acompanhando Amor à Vida eu me lembrei da Muricy. Você conseguiu distanciar a personagem.
    Ah, bom, isso é um grande elogio.

Depois de dois personagens você vai pedir um tempo, porque senão você não aguenta, né?!
   É, eu já tenho propostas até 2016, na verdade. Tem alguns trabalhos engatilhados, já pensados na televisão, mas também são formatos diferentes, inclusive. Tem uma minissérie primeiro, depois tem uma novela. Acho que vai dando pra gente dar um tempo. Eu gosto de fazer televisão, não tenho nenhum problema com isso. Aconteceu de eu emendar essas duas novelas, não era uma coisa prevista, isso foi um acidente de percurso. Na verdade, eu estaria entrando agora em Joia Rara, eu estava reservada para Joia Rara.
Mas aí teve a Cássia Kiss, não pôde fazer a personagem, aí eu fui convocada para assumir o personagem dela. (...) Aí por problemas de agenda, não sei o que deu lá, aí ela não pôde fazer, aí eu entrei assim e achei boa a ideia, porque como o personagem não foi pensado pra mim, então não tinha essas minhas características mais... os exageros todos.

O grande momento da tua personagem foi enfrentar aquela ex-chacrete. A cena de vocês duas foi um espetáculo, foi um embate ali de duas grandes atrizes.
     Agora vai movimentar muito a minha trama com a filha, com a Gina, com a entrada do Wilker.

O Wilker vai ser o pai?
   É, exatamente! Então aí a gente já tá começando a receber... não li ainda, mas já tou começando a receber os capítulos já com a entrada dele. Vamos ver o que é que é que o Walcyr vai nos surpreender com essa história das duas, da mãe e da filha, porque ele é o pai da menina. 

Segue o link do áudio: Aqui.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Lágrimas Sinceras

     Vasculhando o nosso baú, encontramos um momento muito especial da carreira de Eliane, momento esse que ela deu vida à Virgem Maria, no espetáculo Auto de Deus, promovido pela Fundação Cultural de João Pessoa (PB). Selecionamos fragmentos da matéria, pois a jornalista publicou sobre todas as encenações daquele ano de 2003. 
     Ainda sobre o espetáculo, em 2003, ele ganhou mais espaço - o mesmo é encenado em praça pública - uma nova cenografia, que o fez aproximar-se ainda mais do público.
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Por Camilla Mota
Veja, Abril/2003


      Na minissérie A Casa das Sete Mulheres, Dado Dolabella e Eliane Giardini estão brilhando na pele de mãe e filho. A parceria deu tão certo que os dois atores vão repetir a dose na encenação da Paixão de Cristo, na Paraíba. De 17 a 20 de abril, eles viverão Jesus Cristo e a Virgem Maria num espetáculos para 25 mil pessoas, em João Pessoa. “Estou empolgadíssimo. É o personagem da vida de qualquer ator”, comemora ele, que se emocionou muito na quinta, 13, quando gravou suas falas.


    Como está com o pai, Carlos Eduardo Dolabella, internado em estado grave, o galã se afogou em lágrimas ao dizer “Pai, por que me abandonastes?”. “Teve um momento que pedi para ficar sozinho, para me recompor”, confessa. 


    Eliane embarcou na emoção. “O texto é forte, exige demais da gente”, comenta. “Os dois choraram bastante. Nunca vi tantas lágrimas juntas”, conta Antônio Alcântara, coordenador do espetáculo.


     Infelizmente, não encontramos o vídeo da entrevista dos atores à TV Cabo Branco, afiliada da Rede Globo na Paraíba. Nela, Eliane comentou da emoção que sentiu ao gravar suas falas e da sensação de ser vista num personagem tão importante, para um público de mais de 20 mil pessoas, ali, ao vivo, em praça pública.
     Ah, como puderam perceber, a jornalista citou a minissérie A Casa das Sete Mulheres, sucesso que está em sua segunda exibição no Canal Viva, que, infelizmente, terá amanhã o seu capítulo final. Bateu aquela saudade da Caetana? Mate-a aqui: Caetana. 


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Encontro com Fátima Bernardes

     Eliane participou do programa Encontro com Fátima Bernardes, que hoje teve por temática "a música sertaneja". Esse tipo de música está totalmente ligado à viúva Neuta, personagem que a atriz deu vida na novela América (2005) e que ganhou sucesso, principalmente, pelo par romântico que formava com Dinho, vivido pelo ator Murilo Rosa, que também estava no programa.



       Primeiramente, Eliane falou sobre a sua cidade natal, Sorocaba, e sobre o momento em que o seu 'mundo de cidade interiorana' fica mais evidente em sua vida, momento que a atriz afirmou fazer-se presente nas cenas mais emotivas. Eliane comentou também sobre o que mais sentia falta do interior: 


"de quintais (...) de ver o tempo das coisas... nascerem, crescerem, fruto nascendo, passarinho chegando."

     Em seguida, Eliane e Murilo relembraram a viúva Neuta e Dinho, casal que fez tanto sucesso na época, mas que ainda é relembrado pelo público, pelos fãs dos dois ^^. Passaram duas cenas do casal e os atores comentaram sobre o amor puro entre o jovem peão e a brava viúva. Se por acaso bater aquela saudade dos dois, clica aqui e delicie-se com o post Neuta e Dinho.  


     Por fim, a atriz comentou sobre o seu trauma em montar e sobre a cena que a fez subir em um cavalo, no desfecho da sua personagem Nazira, de O Clone (2001). Saudades da espetaculosa? Relembre a cena aqui: Nazira.

     Segue, abaixo, o vídeo dessas participações, gravado, a resolução não é das melhores, mas deixaremos os links dos vídeos do site do programa. 





terça-feira, 13 de agosto de 2013

Em entrevista para programa da tevê portuguesa

     Eliane concedeu a Maurício Colpas, do Programa MVM Brasil, uma entrevista divertidíssima e um papo delicioso acerca da sua então personagem Muricy, do sucesso Avenida Brasil que está em exibição em Portugal. Ela falou também um pouco sobre o seu início na carreira, sua relação - ou falta dela - com a culinária, seu desejo de trabalhar num projeto aos moldes de série americana, do que ela lembra das idas à terra lusitana, dentre tantas coisas.



     
O que transformou essa novela num grande sucesso?

Essa é a pergunta de um milhão de dólares! Se a gente soubesse, a gente conseguiria fazer uma por ano, não tem receita, né?! Escreve-se novelas e novelas, o Brasil é um país expert em fazer grandes novelas, mas é uma ou outra que extrapola, que faz esse sucesso além do normal, que a Globo já obtém há tantos anos. (...)
20 e poucos personagens, só! Excelentes personagens, a trama muito bem urdida.

Foi um trabalho que inovou em termos de fotografia, edição de vídeos, luz.. Foi um trabalho mais elaborado, diferenciado nesse sentido?

Eu acho que a cada trabalho, os diretores vão às feiras de vídeos, áudios, sempre trazendo novidades para suas novelas. Eu acho que a qualidade técnica é excepcional da tevê Globo.




E o seu personagem era com algumas características especiais. Era a Muricy, a mãe do Tufão, personagem principal da novela.

O João Emanoel, o autor, no final da novela, quando a gente já tinha terminado tudo, falou  pra mim que temia muito porque era uma mãe de família, a mãe do jogador de futebol, uma mãe forte que trabalhou a vida toda, até como camelô, que sustentou a família porque o marido era um bon vivant, o Leleco, vivia jogando sinuca, ela que sustentou a casa até que o jogador deu certo e começou a ficar rico e moravam todos juntos na mansão e a mãe tinha o lugar dela naquela casa como a matriarca da família, ao tal ponto que ela se separa do Leleco e começa a namorar um rapaz mais novo e traz o rapaz para morar dentro de casa. O João disse que teve receio dessa trama (...) e, no entanto, a família teve uma empatia tão grande, era tão humana e tinha caído tanto no gosto do público que não teve nenhuma rejeição.

Vamos passar para Portugal, você tem alguma relação pessoal, familiar?

Familiar eu tenho,... o lado materno, a minha bisavó é portuguesa. (...) também tenho amigos em Portugal. Na época que fizemos Os Maias, por exemplo, com Luiz Fernando Carvalho, a gente teve um grande intelectual português que era o Carlos Reis (...) ele veio até o Rio para dar palestra sobre Eça de Queirós, aí ficamos amigos naquela época, enfim... é muito próximo Portugal e Brasil, né?! Quando eu fui à Portugal, já fui várias vezes, já fui abordada na rua com carinho, como eu sou aqui. As pessoas todas te conhecem muito, você é muito familiar lá.
(...)
Eu queria muito morar em Sintra (...) é fora do tempo, não sei o que é, é uma magia louca!
Eu tinha muita vontade de fazer um passeio, um grande passeio, que começava com essas festas da uva e tudo, que tinham barcos que desciam o Rio Douro e parando nessas vinícolas (...) isso é um programa que eu quero fazer! Outro é nadar no Rio Paiva, que dizem que um dos rios mais limpos do mundo.

Existe algum personagem que você nunca fez, com alguma característica especial que você gostaria de fazer?

Talvez menos personagens e mais formatos de programa. Talvez eu gostasse de fazer uma série, uma série tipo essas séries americanas, que arrebentam, são séries fortes. Na época da Avenida Brasil, a gente pensou na família Tufão virar série, escrita pelo João mesmo, dirigida pela equipe que nos dirigia.

E quando você descobriu que existia ali uma atriz, que era o caminho que você tinha que seguir?

Eu tive a sorte de ter um grande ator, que é um tio meu que mora na Paraíba e que escreve, dirige, atua, pinta, é uma pessoa incrível, muito talentoso, e ele resolveu fazer um filme na PB, ele tinha vinte e poucos anos, foi o primeiro e único longa-metragem que foi feito na PB; e ele veio pro Sul e eu fui junto com ele, nessa farra de fazer esse filme. Eu voltei e já era uma atriz de cinema e as coisas já começaram a ficar mais fáceis, vim pra São Paulo fazer Escola de Artes Dramáticas e por aí foi embora.

Você consegue se imaginar em outra profissão?
Consigo. Acho que eu seria paisagista ou arquiteta, eu adoro isso também.
(...)
É um dos meus planos agora: entrar num curso e aprender a fazer algumas coisas. (...) Eu quero aprender a cozinhar, mas adoro comer bem.




Segue vídeo completo, bem como o link do site:





Site: e-feitovisual

Agradecimentos: Victoria Massarioli e Danielle Busarello


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Eliane Giardini vira mãezona de "Amor à Vida"

O Portal Bem Paraná, postou hoje em sua seção "Televisão e gente" uma pequena entrevista com Eliane, onde o assunto principal trata sobre os dois mais recentes trabalhos de Eliane na TV; a espevitada Muricy de 'Avenida Brasil' e a "mais contida" Ordália, de 'Amor à Vida' folhetim ainda no ar - duas super mãezonas.

Eliane Giardini vira mãezona de "Amor à Vida"


Atriz praticamente emendou duas novelas das 21 horas e não vê problema nisso.



Eliane Giardini não conseguiu descansar entre o papel que interpretou em "Avenida Brasil", no ano passado, como a estridente Muricy, e a mãezona que encara agora no horário nobre na novela "Amor à Vida". Ambos os folhetins são da Rede Globo e como se tratam de duas matriarcas bem defensoras dos seus filhos, a atriz revela que mudou totalmente o tom de sua voz para diferenciar uma personagem da outra.
Emendar trabalhos na TV não é novidade para ela, que começou sua carreira televisiva aos 40 anos e, em duas décadas, participou de tramas de sucesso, como as novelas "Renascer" e "O Clone". Feliz com a personagem que faz na história escrita por Walcyr Carrasco e ciente da enorme repercussão de seu último trabalho na TV, a Muricy de "Avenida Brasil", a atriz afirma que não fica com medo de possíveis comparações entre a enfermeira e a matriarca da família Tufão.
Aliás, o trabalho desenvolvido por ela com a equipe de "Avenida Brasil" vai estar sempre em seu coração. "Foi uma novela histórica, um trabalho árduo, mas, quando o trabalho é recompensando por um sucesso como esse, a gente fica num estado de graça", declara Eliane.
Cheia de história para contar, a atriz se diz orgulhosa da trajetória realizada na TV e só pensa em se divertir com seu trabalho em "Amor à Vida".



Em "Amor à Vida", Ordália é uma mulher forte. Como é interpretar essa personagem totalmente diferente do seu último trabalho na TV, que foi em "Avenida Brasil"?
Eliane Giardini - Uma delícia! A Ordália é uma mulher positiva e pragmática. Ela é prática, voltada para a família e muito ligada às necessidades dos filhos, sempre dando suporte emocional e financeiro. É a primeira vez que trabalho com o Walcyr (Carrasco) e acho que a trama da novela é muito boa.

Você mal acabou de sair de "Avenida Brasil" e já entrou em "Amor à Vida". Conseguiu descansar?
Eliane - Praticamente não deu tempo de parar e de descansar, até porque no final das gravações de "Avenida Brasil" eu já estava fazendo uma temporada da peça "Édipo Rei". Aí, comecei a gravar "Amor à Vida". Foi tudo muito seguido.

Pelo fato de Muricy ter ficado marcada junto ao telespectador, como você construiu a Ordália para ficar diferente da mãe do Tufão (Murilo Benício)?
Eliane - A Ordália é uma enfermeira, é mais comedida, uma mulher simples. Estou fazendo um tom mais baixo e trazendo suavidade para a Ordália.

"Avenida Brasil" foi uma novela que parou o País. Como foi fazer parte de um projeto tão vitorioso?
Eliane - Foi uma novela histórica, um trabalho árduo, mas, quando o trabalho é recompensado por um sucesso como esse, a gente fica em estado de graça. Aquela família ainda é uma família para mim, existe no meu coração. A vontade da gente, durante a novela, era a de ter um seriado da família Tufão. É bom no momento que você está fazendo ter consciência de que aquilo é muito bom e vai ficar para o resto da sua vida. É algo que não acontece em todas as novelas.

Há muito tempo não tinha uma novela com tanto sucesso. O que realmente fez o público ficar preso ao folhetim?
Eliane - Imagino que seja porque a classe média, emergente, estava sendo retratada entre os protagonistas. A nova classe brasileira se viu ali na novela. Talvez, pode ser também a agilidade na direção e na condução das cenas. A novela não tinha um, dois, três ganchos. Eram vários e o João Emanuel (Carneiro, autor) ficou quatro anos sem escrever novelas. Eu acho que ele ficou esse tempo todo escrevendo "Avenida Brasil". Eu li a sinopse. Até o capítulo 100 foi rigorosamente igual ao que eu li antes.

"Avenida Brasil" tinha no elenco atores de peso, como Adriana Esteves, Murilo Benício, Marcos Caruso e Débora Falabella. Qual foi o segredo para manter a harmonia da equipe, sem egos inflados?
Eliane - Graças a Deus sempre tive sorte com os elencos que trabalhei e também sou uma pessoa fácil de conviver. Outro dia, eu estava conversando com uns amigos e falando da importância do teatro. Os atores que fizeram teatro têm uma noção de coletivo muito forte. E, quando você vai para a TV com essa carga, vai com uma facilidade de agregar elenco, de facilitar para a direção e figurino. É outra ótica e esse elenco tinha essa noção muito clara. Todos os egos estavam "muito" no lugar. Era muito gostoso o trabalho. A gente passava horas ali dentro. Mais do que a Muricy, para mim, ficou a família "Avenida Brasil".

Apesar de ter começado tarde na TV, aos 40 anos, você é uma atriz que coleciona trabalhos marcantes, certo?
Eliane - Sinto-me satisfeita com tudo o que fiz até hoje e acho que comecei tarde na TV, mas, se tivesse iniciado aos 20 anos, eu estaria no mesmo lugar. Em 20 anos, fiz o que poderia ter realizado em 40 anos. Foram tantos trabalhos, como as novelas "Felicidade", "Renascer", "América", "O Clone" e as minisséries "Um Só Coração" e "A Casa das Sete Mulheres". Eu tenho um carinho muito grande pela Dona Patroa, de "Renascer". Ela me abriu as portas da TV.