domingo, 26 de agosto de 2012

“Há Algo de ‘Felliniano’ na Muricy de Eliane Giardini”

Ontem, o Paulo do 'Blog do Paulo Ruch' publicou um texto maravilhoso sobre nossa amada Eliane. No texto ele a descreve como ‎"Madura e sensual, longos cabelos provocativos, olhos verdes faiscantes, e um sorriso que nos cativa.", com certeza uma definição perfeita e verdadeira. Ele fala sobre os trabalhos de Eliane e a elogia como só verdadeiras Giardinicas (nós, fãs) faríamos!! Como disse uma colega nossa "Depois desse post, Paulo merece uma carterinha de Giardinico" rs. Segue o texto.


"Certa vez, fui assistir a uma peça de um dos mais celebrados dramaturgos contemporâneos, o americano David Mamet. Chamava-se “Perversidade Sexual em Chicago”, e no elenco estavam José Mayer, Eliane Giardini, Paulo Betti e Vera Fajardo. Logo pensei como uma atriz como Eliane poderia ser desconhecida do grande público ao ostentar tamanho talento. Tempos depois, o diretor Luiz Fernando Carvalho, conhecido por apostar em novos rostos na TV, escalou a intérprete para viver a Dona Patroa, na segunda fase de “Renascer”, de Benedito Ruy Barbosa, em 1993, na Rede Globo. Porém, antes disso, Eliane já havia feito trabalhos na televisão. Eliane Giardini prosseguiu sua carreira, tornando-se assim uma das artistas mais respeitadas e requisitadas da atualidade. 
No momento, podemos nos deleitar com a sua presença cênica em “Avenida Brasil”, de João Emanuel Carneiro, como Muricy, a matriarca do núcleo central do folhetim. Trata-se de uma família abastada devido aos feitos como jogador de futebol de Tufão (Murilo Benício), seu filho. Eliane, como disse no título deste texto, lembra-me uma personagem “felliniana”. Bonita e voluptuosa como algumas atrizes escolhidas por Federico Fellini para protagonizarem seus filmes. Madura e sensual (basta olhar os vestidos justos e decotados que usa), longos cabelos provocativos, olhos verdes faiscantes, e um sorriso que nos cativa. Como as personagens de Fellini, fala alto ou baixo dependendo das circunstâncias. É engraçada ou séria de acordo com a ocasião, também. 
Nos capítulos passados, Muricy se viu em desconcertante situação e suas consequências envolvendo um espinheiro. Forma um ótimo par com Adauto (Juliano Cazarré), mas diverte da mesma forma quando está com Leleco (Marcos Caruso). É uma mãe agregadora, cuja intuição funcionou com Nina (Débora Falabella), ao achar que a moça tinha intenções diversas, contudo nunca funcionou com a nora Carminha (Adriana Esteves). 
Quanto à trajetória desta intérprete que nasceu em Sorocaba, SP, formou-se na Escola de Teatro da USP. Depois de algumas participações em “Ninho da Serpente” e “O Campeão”, na Rede Bandeirantes, além de outras produções, estreia na Rede Globo na minissérie de Gloria Perez, “Desejo”, como Lucinda. Seguiram-se as novelas “Felicidade”, de Manoel Carlos, e a já citada “Renascer”. Esteve em muitas histórias no formato de minissérie, como “Engraçadinha… Seus Amores e Seus Pecados”, de Leopoldo Serran baseado em folhetim de Nelson Rodrigues; “Hilda Furacão”, de Gloria Perez inspirada em romance de Roberto Drummond; ”Os Maias”, de Maria Adelaide Amaral, baseada em livro de Eça de Queiroz; ”Um Só Coração”, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, em que interpretou Tarsila do Amaral;“A Casa das Sete Mulheres”, de Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão baseados na obra de Letícia Wierzchowski, e “JK”, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, em que personificou Tarsila do Amaral novamente (veio a montar um espetáculo sobre a pintora modernista). 
Esteve em um sem número de novelas, como “Explode Coração”, de Gloria Perez, “A Indomada”, de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, “Torre de Babel”, de Silvio de Abreu, “Andando nas Nuvens”, de Euclydes Marinho, “O Clone”, de Gloria Perez (ganhou o Prêmio de Melhor Atriz da Associação Paulista dos Críticos de Arte, pela Nazira), “América”, de Gloria Perez (fez enorme sucesso ao ter como par romântico o ator Murilo Rosa), “Cobras & Lagartos”, de João Emanuel Carneiro, “Eterna Magia”, de Elizabeth Jhin, “Caminho das Índias”, de Gloria Perez, “Tempos Modernos”, de Bosco Brasil, além de várias outras produções de diferentes gêneros.
No cinema, podemos destacar “O Amor Está no Ar”, de Amylton de Almeida, com o qual recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Gramado, “Uma Vida em Segredo”, de Suzana Amaral, “Olga”, de Jayme Monjardim, dentre outros.
No teatro, citemos “O Processo”, de Kafka, “A Vida é Sonho”, de Calderón de la Barca, “O Amigo da Onça”, de Chico Caruso, “Aurora da Minha Vida”, de Naum Alves de Souza, “Com a Pulga Atrás da Orelha”, de George Feydeau, “A Fera na Selva”, de Henry James, “Querida Mamãe”, de Maria Adelaide Amaral, “A Dama do Cerrado”, de Mauro Rasi e “Memória da Água”, de Felipe Hirsch. Recebeu os prêmios Qualidade Brasil por “A Casa das Sete Mulheres” e “América”, incluindo outras láureas.
Voltando a Muricy, esperemos que se recupere logo do que os espinhos lhe causaram. Isso que dá trair Dadauto com história de procissão só para mulheres. Dadauto é esperto. Logo, logo descobrirá que no meio dos espinhos pode haver um Leleco. "

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O clã Tufão, a grande família de ‘Avenida Brasil’

Altos posts sobre Avenida Brasil na Veja! #Amamos! Vai mais um:
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Por Mariana Zylberkan 

    Nem só da sanha de Nina (Débora Falabella) e Carminha (Adriana Esteves) se faz o sucesso deAvenida Brasil. Além do embate entre a pretensa heroína e a vilã da novela, a trama de João Emanuel Carneiro vem emplacando junto à audiência uma turma grande, caótica e divertida: o clã do ex-jogador Tufão. Como uma grande família que se preze, os moradores da mansão do Divino são barulhentos e vivem às turras, mas, diante de qualquer dificuldade, põem as implicâncias de lado e deixam o amor falar mais alto. Reafirmam um valor ainda caro ao brasileiro – especialmente à classe C, que representa 53% de seu público – e imprimem dinamismo ao folhetim, com seus conflitos e piadas.

   “A família do Tufão, graças principalmente ao Leleco (Marcos Caruso) e ao Adauto (Juliano Cazarré), funciona como um ‘respiro cômico’ da trama”, diz André Bernardo, autor do livro A Seguir, Cenas do Próximo Capítulo, citando os dois homens da fogosa Muricy (Eliane Giardini). Respiro que se viu na semana em que se deu a virada na trama. Enquanto Nina passava a chantagear Carminha com fotos que provam o envolvimento amoroso da vilã com Max (Marcello Novaes), como parte de seu plano de vingança contra a ex-madrasta, Tufão e seus atrapalhados parentes atuavam em cenas hilárias na casa de veraneio da família em Cabo Frio. No Rio, as arqui-inimigas se estapeavam e, na praia, a turma do subúrbio fazia churrasco na laje, se perdia numa trilha no meio do mato e via – ao menos parte deles via – o ex-casal Leleco e Muricy passar à condição de amantes, negando fogo aos jovens e ingênuos namorados Tessália (Débora Nascimento) e Adauto.

   Foi quando Avenida Brasil bateu por duas vezes seu recorde na Grande São Paulo, cravando por dois dias seguidos 45 pontos no Ibope e 70% de presença nos televisores ligados. Para coroar a divertida estadia do clã em Cabio Frio, João Emanuel os pôs a bordo de uma combalida Kombi no retorno para o Rio. Ali, em meio aos improvisos incentivados pela diretora Amora Mautner, havia o caos de sempre. O público adorou. Os capítulos inspiraram até a criação de uma página no Facebook, “Queremos a família Tufão de volta a Cabo Frio”. 

   Além de fazer o público rir, o clã do ex-jogador do Flamengo produz empatia pela forma como resolve seus problemas na base do um por todos e todos por um.  “A identificação é direta com a audiência popular. Eles passam uma sinceridade muito grande, porque estão o tempo todo juntos, quase sempre à mesa”, diz Maria Immacolata Lopes, coordenadora do Centro de Estudos em Telenovela da Universidade de São Paulo (USP). 



   Mais. A família Tufão, principalmente por causa do envolvimento de Leleco e Muricy com parceiros mais novos e agora de novo entre si, renova um dos mais antigos recursos dramatúrgicos, o do núcleo familiar. Uma das provas da eficiência dessa fórmula é a longevidade da série semanal A Grande Família. No ar há 12 anos na TV Globo, ela só deve sair de cena porque os atores querem abraçar outros projetos. De audiência, vai bem: 26 pontos nas noites de quinta-feira. É incontestável: o público ama uma confusão familial.

   Tramas dominadas por clãs vigoram na TV brasileira desde o início dos anos 1970. Segundo Mauro Alencar, doutor em Teledramaturgia Brasileira e Latino-Americana pela USP e membro da Academia de Artes e Ciências da Televisão de Nova York, as precursoras do recurso são Os Ossos do Barão (1973) e Pecado Capital (1975). 

O Clã Rachid é relembrado. 

   E, no que depender de Avenida Brasil, as famílias vão continuar dominando a tela. Até a megera Carminha se mantém atada àqueles que chama de gentalha. É porque, no fundo, ela sabe que sem eles a novela não tem graça.

P.S.: todas as frases que achamos interessantes, colocamos em negrito, ok?! Não vieram assim com a matéria. 

domingo, 5 de agosto de 2012

#Ajudem-nos!

Hello!
Então, encontramos esta foto abaixo em meio a anúncios, procuramos resgatar da nossa memória, mas não recordamos de nada, infelizmente. Se alguém souber da data e/ou da campanha a que pertence esta foto, deixe um comentário a respeito e ajudem-nos a desvendar o 'segredo da publicidade desconhecida'. 




Agradecemos desde já, =**

P.S.: a fã Graziele Almeida nos deu a resposta via Facebook:
Graziele Almeida Meninas andei dando uma pesquisada, mas parece que é uma propaganda de um cruzeiro Anúncio Jornal - Campanha MSC Armonia.