sábado, 7 de setembro de 2013

Entrevista para Canazio, Rádio Globo

Em entrevista concedida à Rádio Globo, Eliane comentou sobre emendar uma novela com outra, sobre projetos previstos e sobre sua atual personagem, a enfermeira Ordália de Amor à Vida. Seguem abaixo alguns trechos transcritos. A entrevista foi concedida a Canazio, que comentou acompanhar os trabalhos da atriz desde sua primeira novela, Ninho de Serpente (1983).

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Você vem de uma novela que você fazia uma mulher popular, na Avenida Brasil, você era aquela mãezona do craque e, de repente, você emenda fazendo outra mulher popular... e com o teu talento você consegue fazer duas mulheres populares completamente diferentes uma da outra. Que beleza isso, hein?!
   Que bom, né?! O objetivo era esse, porque apesar delas serem mães, o perfil das personagens era diferentes. (...) A gente fica buscando coisas, particularidades que possam diferenciar uma personagem da outra, né, que a Muricy foi muito forte. A novela Avenida Brasil foi muito forte. Então eu procurei... ela ((A Ordália de Amor à Vida)) é uma mulher mais simples, uma enfermeira, uma pessoa um pouco mais... digamos, discreta, não tinha os exageros da Muricy no se vestir, no jeito de falar. Agora é complicado, né?! É a mesma atriz fazendo, e sempre uma hora lembra.

Em momento algum acompanhando Amor à Vida eu me lembrei da Muricy. Você conseguiu distanciar a personagem.
    Ah, bom, isso é um grande elogio.

Depois de dois personagens você vai pedir um tempo, porque senão você não aguenta, né?!
   É, eu já tenho propostas até 2016, na verdade. Tem alguns trabalhos engatilhados, já pensados na televisão, mas também são formatos diferentes, inclusive. Tem uma minissérie primeiro, depois tem uma novela. Acho que vai dando pra gente dar um tempo. Eu gosto de fazer televisão, não tenho nenhum problema com isso. Aconteceu de eu emendar essas duas novelas, não era uma coisa prevista, isso foi um acidente de percurso. Na verdade, eu estaria entrando agora em Joia Rara, eu estava reservada para Joia Rara.
Mas aí teve a Cássia Kiss, não pôde fazer a personagem, aí eu fui convocada para assumir o personagem dela. (...) Aí por problemas de agenda, não sei o que deu lá, aí ela não pôde fazer, aí eu entrei assim e achei boa a ideia, porque como o personagem não foi pensado pra mim, então não tinha essas minhas características mais... os exageros todos.

O grande momento da tua personagem foi enfrentar aquela ex-chacrete. A cena de vocês duas foi um espetáculo, foi um embate ali de duas grandes atrizes.
     Agora vai movimentar muito a minha trama com a filha, com a Gina, com a entrada do Wilker.

O Wilker vai ser o pai?
   É, exatamente! Então aí a gente já tá começando a receber... não li ainda, mas já tou começando a receber os capítulos já com a entrada dele. Vamos ver o que é que é que o Walcyr vai nos surpreender com essa história das duas, da mãe e da filha, porque ele é o pai da menina. 

Segue o link do áudio: Aqui.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Lágrimas Sinceras

     Vasculhando o nosso baú, encontramos um momento muito especial da carreira de Eliane, momento esse que ela deu vida à Virgem Maria, no espetáculo Auto de Deus, promovido pela Fundação Cultural de João Pessoa (PB). Selecionamos fragmentos da matéria, pois a jornalista publicou sobre todas as encenações daquele ano de 2003. 
     Ainda sobre o espetáculo, em 2003, ele ganhou mais espaço - o mesmo é encenado em praça pública - uma nova cenografia, que o fez aproximar-se ainda mais do público.
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Por Camilla Mota
Veja, Abril/2003


      Na minissérie A Casa das Sete Mulheres, Dado Dolabella e Eliane Giardini estão brilhando na pele de mãe e filho. A parceria deu tão certo que os dois atores vão repetir a dose na encenação da Paixão de Cristo, na Paraíba. De 17 a 20 de abril, eles viverão Jesus Cristo e a Virgem Maria num espetáculos para 25 mil pessoas, em João Pessoa. “Estou empolgadíssimo. É o personagem da vida de qualquer ator”, comemora ele, que se emocionou muito na quinta, 13, quando gravou suas falas.


    Como está com o pai, Carlos Eduardo Dolabella, internado em estado grave, o galã se afogou em lágrimas ao dizer “Pai, por que me abandonastes?”. “Teve um momento que pedi para ficar sozinho, para me recompor”, confessa. 


    Eliane embarcou na emoção. “O texto é forte, exige demais da gente”, comenta. “Os dois choraram bastante. Nunca vi tantas lágrimas juntas”, conta Antônio Alcântara, coordenador do espetáculo.


     Infelizmente, não encontramos o vídeo da entrevista dos atores à TV Cabo Branco, afiliada da Rede Globo na Paraíba. Nela, Eliane comentou da emoção que sentiu ao gravar suas falas e da sensação de ser vista num personagem tão importante, para um público de mais de 20 mil pessoas, ali, ao vivo, em praça pública.
     Ah, como puderam perceber, a jornalista citou a minissérie A Casa das Sete Mulheres, sucesso que está em sua segunda exibição no Canal Viva, que, infelizmente, terá amanhã o seu capítulo final. Bateu aquela saudade da Caetana? Mate-a aqui: Caetana.