domingo, 29 de dezembro de 2013

Família Giardini

Eliane abriu as portas da casa de sua mãe, D. Wandyr, em Sorocaba para Lú Martins, apresentadora do "Jogo de Cintura", programa da TV Tem, afiliada da Rede Globo.


 Ao lado de sua mãe e da filha Juliana, falou sobre vida de interior, carreira, saúde, família e deu até uma receita! Juliana falou sobre a música que, na sua voz,  embala um dos casais apaixonados de Malhação, folhetim Global.


Um papo descontraído que você confere na íntegra aqui: Família Giardini

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

Trajetória profissional

    Quando, de repente, atualizam o perfil da nossa artista no Memória Globo e, junto a ele, não só informações, mas também pequenos trechos de fala da própria. Achamos bárbaro e, claro, compartilhamos junto com quem ainda não viu no site em que foi publicado. Vale salientar que nele só há o texto em si, porém demos o nosso toque com algumas fotos. 
      Vamos ler o perfil de Eliane Giardini? Então...

TRAJETÓRIA

Eliane Giardini nasceu em Sorocaba (SP), em 1952. Seu pai era dono de uma oficina mecânica e sua mãe dona de casa. Descobriu os ofícios de atriz ainda menina. Na infância, o pai de uma amiga da escola fazia parte de um grupo de teatro amador e levava as duas aos ensaios. “Para mim eram adultos brincando de criança de uma forma profissional e aquilo me deixava fascinada. Gostava da leveza daquelas pessoas, da inteligência, do humor, mais do que qualquer outra atividade que eu pudesse imaginar”. Na época, estudava num colégio de freiras e conta que os tempos vividos ali se tornaram uma referência para a construção de alguns papéis “é o baú dos meus personagens”.

Na juventude, pensou em estudar Filosofia ou Letras, mas a visita de seu tio da Paraíba, quando ela tinha 17 anos, mudou o seu destino. Waldemar José Solha foi para São Paulo para alugar equipamentos para gravar um filme em sua terra natal e passou por Sorocaba para visitar a família. Ao encontrar a sobrinha Eliane disse: “Tem um papel pra você”. E lá foi ela para a Paraíba. Ao regressar, foi convidada para entrar em um grupo de teatro onde conheceu o também ator e futuro marido, Paulo Betti.

Os dois participaram de um festival de teatro amador fazendo “O Pagador de Promessas” e foram premiados. Ganharam uma bolsa de estudo para a Escola de Arte Dramática da USP e se mudaram para São Paulo. Tiveram aula de interpretação com Celso Nunes (pai do ator Gabriel Braga Nunes) e entraram para um grupo de teatro. Até que Celso contratou o grupo para ajudar a montar uma escola de teatro para os alunos da Unicamp, em Campinas. “Era um barracão de teatro onde alunos de todas as áreas da Unicamp frequentavam. Foi um período muito fértil. Uma escola com outras diretrizes, outras ideias”, relembra a atriz. E essa passagem foi responsável pela estreia de Eliane na televisão. A atriz participou do programa Grupo, na TV Tupi, em 1981, que contava com a supervisão do Antonio Abujamra, mas ficou pouco tempo no ar.

Se o êxito do Grupo não foi muito grande, o programa foi responsável por levar Eliane para as novelas. Ela foi chamada por Abujamra para fazer Ninho da Serpente, de Jorge Andrade, na TV Bandeirantes, em 1982. “Ele me convidou para fazer a protagonista da novela, meio que brigando com as pessoas porque eu era uma desconhecida, era uma atriz de teatro. Não era uma pessoa linda, uma boneca, não tinha muitos padrões de protagonista, mas o Abujamra bancou porque era diretor de teatro, achava que eu ia dar conta do recado”.

Casada com Paulo Betti e mãe de duas filhas, Juliana e Mariana, Eliane se mudou para o Rio de Janeiro, em 1985, já que o Paulo trabalhava na TV Globo, desde 1982. Eliane foi para a Manchete onde conheceu os diretores Denise Saraceni e Luiz Fernando Carvalho, na novela Helena (1986), de Mário Prata. Com a volta de Denise para a Globo, a diretora convidou Eliane para interpretar a Lucinda, na minissérie Desejo (1990). No mesmo ano a atriz fez sua primeira novela na emissora, Felicidade, de Manoel Carlos. “Uma das coisas que mais me lembro dessa novela foi o meu primeiro encontro com uma pessoa que eu amo de paixão, que eu admiro muito, que é o Tony Ramos. Acho que é unanimidade nacional”, elogia Eliane.

Mas foi com a personagem Dona Patroa, em Renascer (1993), que tornou a atriz realmente conhecida na televisão. “Renascer foi uma experiência completa, uma experiência de vida, eu diria.” Dona Patroa era uma mulher subjugada pelo marido, que era um coronel, que trazia mulheres pra transar dentro da própria casa. “Era humilhação em cima de humilhação. Era um personagem bem denso, mas eu tinha tanta vontade de fazer que fui com muita gana. Liguei para o Benedito falando que eu queria botar umas expressões próprias. Eu estava muito fascinada pelo Guimarães Rosa e o Benedito me deu carta branca.”

Renascer foi um marco na vida profissional da atriz. “Primeiro por trabalhar com o Luiz Fernando Carvalho, que é um capítulo a parte na minha vida, na minha história. Começamos juntos na Manchete e lá a gente descobriu que tínhamos muita afinidade artística, como se tivéssemos frequentado as mesmas escolas, lido os mesmos livros e visto os mesmos filmes. Segundo porque essa personagem se descobria como mulher. Era uma trajetória muito bonita e que pra mim ficou muito linkada com minha vida artística, com o florescer de uma pessoa artisticamente com a dona do personagem ”.

Outra personagem que marcou a carreira da atriz foi a Lola. Explode Coração inaugurou a minha trilogia. Lola era uma cigana. Depois teve a Nazira em O Clone, que era uma marroquina. E a Indira, que era uma indiana. Então, essa trilogia oriental começou aí”.



As três personagens são assinadas pela autora Glória Perez. Para Eliane, um dos grandes prazeres de fazer esses papéis foi a preparação. “A gente participava de workshops, lia livros, via coisas, assistia filmes. Essas informações entram e elas se alojam dentro de você. O meu processo é basicamente descobrir qual é a temperatura do personagem, é aí que eu vou querer trabalhar, porque é como se fosse uma música. Têm personagens mais baixos, mais graves, outros médios, outros que são agudos. A Nazira foi o personagem mais agudo que eu alcancei. Gosto muito desse personagem porque ele explodiu dentro de mim também muitos limites, que a gente vai se engessando em coisas que são conhecidas, em zonas de conforto dentro da gente”.

Em paralelo a carreira de atriz de televisão, Eliane nunca deixou os palcos. Atuou em mais de 20 peças. Quando consegue unir os dois trabalhos, costuma gostar muito do resultado. Foi o caso da novela A Indomada, em 1997, onde interpretou Santinha, uma alcoólatra irmã mais nova da Altiva (Eva Wilma). “A Eva Wilma e eu estávamos excursionando com a peça Querida Mamãe, da Maria Adelaide Amaral, onde ela era a mãe e eu a filha. Essa peça a gente fez durante três anos, no Brasil todo. No meio dessa turnê, o Paulo Ubiratan convidou a Eva Wilma e a mim pra fazer a novela. Ele tinha visto a peça e falou: ‘Assim eu não vou ter nem trabalho de ensaiar vocês porque vocês já estão trabalhadas’. A coisa mais importante que tem é a relação que existe entre as pessoas, mais do que por trás dos personagens. A Eva e eu, a gente também desenvolveu um elo, um vínculo muito forte”.

O cinema também tem um peso importante na carreira de Eliane. Seja por seus trabalhos, como os filmes O Amor está no Ar (1997), Uma Vida em Segredo (2001) ou Olga (2004), ou para compor personagens. Na minissérie Os Maias (2001), por exemplo, Eliane recorreu ao filme americano Ligações Perigosas para fazer a cena em que a sua personagem, a Condessa de Gouvarinho, descobre que o Carlos (Fábio Assunção) vai casar com a irmã, interpretada por Ana Paula Arósio. “Assisti várias vezes a cena da Glenn Close, quando ela entra e quebra tudo. Fiz uma cena meio parecida. Cinema é uma grande referência para o ator porque todas as coisas que vou fazer me lembra isso, me lembra aquilo. Na época de Os Maias, tinha que ter essa dimensão, essa dor. Aí fui buscar no filme, assisti e fiz uma coisa inspirada na cena”, comenta a atriz.

Eliane fez muitas minisséries, especiais e seriados. Entre eles, Incidente em Antares (1994), Engraçadinha (1995) e Comédia da Vida Privada (1995), Brava Gente (2000), Os Normais (2001) e A Casa das Sete Mulheres (2003). Desses trabalhos, dois ela tem uma recordação especial.

Um deles foi Capitu (2008), em que Eliane interpretou Dona Glória Santiago. Este trabalho, a atriz ressalta toda a preparação coordenada pelo diretor Luiz Fernando Carvalho.  Foram quatro meses de imersão para fazer quatro capítulos. “A impressão que você tem é que você está fazendo uma peça de teatro, uma minissérie, uma novela, um longa, tudo ao mesmo tempo, porque tem todo esse envolvimento. O ganho de você improvisar cenas e descobrir a relação dos personagens é enorme”.

Mas um dos seus papeis preferidos foi interpretar a artista plástica Tarsila do Amaral em Um Só Coração (2003), que também virou peça de teatro, ambas de Maria Adelaide Amaral. “É uma paixão eterna. A Tarsila toca em muitos pontos que eu adoro. Primeiro que a Tarsila viveu num momento que eu acho uma paixão. Uma artista que rompeu com a sua época, que era amada, enfim, tudo isso juntou no meu imaginário e de repente eu me vi assim totalmente misturada com a Tarsila”, relembra a atriz. A personagem se misturou tanto com Eliane que ela chegou a visitar o túmulo da artista, no cemitério da Consolação, no dia do aniversário da pintora. Quando a atriz e os amigos da peça, que na época estava sendo encenada em São Paulo, chegaram no cemitério levando ramos de margaridas, encontraram alunos de uma turma de escola. “Quando eles me olharam, ficaram espantados. Eu era a Tarsila também para eles. Eles tinham visto na televisão. Então, esse momento pra mim é muito emblemático, porque essa confusão, a atriz que vira um personagem. Eles viraram para mim e começaram a recitar uma poesia que Oswald de Andrade fez pra Tarsila. Foi uma coisa inacreditável, porque eles tinham preparado isso pra fazer no túmulo, eles viram a Tarsila, começaram a declamar para mim. Enfim, foi uma choradeira louca, eu com aquelas margaridas na mão me senti a própria artista. Foi uma mistura muito grande”, relembra.


Em 2005, Eliane fez América, onde interpretou a viúva Neuta, que também fez muito sucesso na época. Um dos destaques da novela foi o par romântico formado por ela e Murilo Rosa, o que rendeu ao casal até um prêmio. “Isso foi uma coisa surpreendente dentro dessa novela, porque esse romance não era para existir, o romance do Dinho com a Neuta. Isso foi uma dedicação do Murilo, que começou a fazer esse personagem e a única referência que ele tinha era que ele era apaixonado por aquela viúva. Ele foi com tanta intensidade ali nessa história, que a Gloria (Perez) não conseguiu mais separar os dois”. Uma história que a faz lembrar da personagem Muricy, em Avenida Brasil (2012). “É uma situação meio parecida, que meu personagem também tinha uma pessoa apaixonada por ela desde os 12 anos, que foi Juliano Cazarré com o Adauto”. E falando em Avenida Brasil, Eliane destaca que foi “um produto bem recebido pela crítica, pelas pessoas, desde a Patrícia Kogut até a caixa do supermercado. Essas experiências ficam plenas porque a gente não é um ator burocrático. A gente quer fazer e acontecer, romper padrões, fazer o que a gente puder fazer de melhor. Então, aí eu fiquei muito feliz de ter feito desse trabalho”.




Para a atriz, televisão pede persona, mais do que personagem. “Você é escolhido por um diretor pela tua atmosfera. Pelo leque de opções que você representa. Essa atriz, se eu preciso de uma personagem que seja, tenha drama, tenha comédia, faça isso, joga pra cima, é popular, Eliane, resume a atriz que hoje está no ar com a novela Amor à Vida.

Segue o link da postagem original: Memória Globo

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Correio Feminino derradeiro

No último episódio deste tão bem sucedido quadro, Maria Fernanda Cândido, Bruna Linzmeyer, Eliane Giardini e Letícia Spiller batem um papo sobre os tabus da sociedade patriarcal que vivemos.


Afinal de contas, a mulher é o sexo frágil? E os homens, o que poderiam mudar para que as relações não beirassem sempre ao machismo? Estas e outras questões foram levantadas e respondidas neste que foi o último episódio de Correio Feminino.




A série Correio Feminino, que estreou no Fantástico (Rede Globo) no dia 27/10/13 foi baseada em contos que Clarice Lispector escrevia para jornais  entre os anos de 1950 a 1960 sob o pseudônimo de Helen Palmer, onde discorria sobre o universo feminino. Foram oito episódios que, além da encenação das palavras de Lispector, aos domingos, havia também as discussões, às segundas, sobre o tema tratado no dia anterior. Tais discussões eram feitas entre Bruna Linzmeyer, Eliane Giardini e Leticia Spiller e mediadas por Maria Fernanda Cândido.
Um quadro inteligente e delicado que discutia o universo feminino sob uma ótica tão singular de que só Clarice Lispector era capaz. Foi muito bom acompanhar esse quadro, ainda mais pela presença atuante e inteligente da nossa artista, Eliane Giardini. Que mais projetos como esse venham!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Correio Feminino 7

No Correio Feminino de número 7, Maria Fernanda Cândido, Bruna Linzmeyer, Eliane Giardini e Letícia Spiller dialogam acerca da mulher dona de casa. O assunto era em torno da independência feminina, de como era nos tempos de Helen Palmer e como é hoje, o que mudou e o que ainda permanece.


"Sou uma péssima dona de casa" brinca Eliane ao falar sobre o assunto em pauta.
Como sempre, num diálogo descontraído, as atrizes falaram sobre o cavalheirismo, o papel acumulado sobre a mulher que, ao atingir sua independência, trabalha fora de casa, mas não deixa de ficar com os trabalhos domésticos e se os homens devem ter participação e se a têm realmente nos dias atuais.

Confira na íntegra o Correio Feminino 7

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Correio feminino 6

No 6º bate-papo entre as atrizes Bruna Linzmeyer, Eliane Giardini e Letícia Spiller, no Correio Feminino, do Fantástico, o assunto foi a maternidade. Ao lado de Maria Fernanda Cândido, as três dialogaram sobre os dramas e as delícias de ser mãe.



A conversa, que teve a participação majoritária de Eliane e Letícia, já que Bruna ainda não é mãe, rolou descontraída e cheia de experiências maternais das atrizes. Vale a pena conferir!



Assista aqui ao Correio Feminino 6