domingo, 29 de julho de 2012

Uma Senhora Fogosa do Divino


No ar em 'Avenida Brasil' como a coroa cheia de energia Muricy, a atriz Eliane Giardini torna-se a representante das mulheres de meia-idade que se mantêm libidinosamente ativas – inclusive no braço de parceiros mais jovens

Entrevista feita por: Mariana Zylberkan






As cenas tórridas entre os coroas Leleco (Marcos Caruso) e Muricy (Eliane Giardini) podem facilmente ser tachadas de comédia pastelão. Nesta semana, e não sem deboche, os pais do ex-jogador Tufão (Murilo Benício) se atracaram numa trilha em Cabo Frio e se trancaram na despensa da casa de veraneio da família -- tudo às escondidas dos filhos e netos. Para além do humor, as sequências carregam um significado também sociológico. Mais que vértice de um par romântico torto -- Leleco e Muricy já foram casados e agora namoram os jovens Tessália e Adauto --, a personagem de Eliane Giardini representa um comportamento cada vez mais difundido entre mulheres de meia-idade: o de manter a chama sexual acesa na terceira idade. 
A atriz, que completa 60 anos em outubro, acredita que o papel a transformou numa espécie de representante das mulheres maduras sem pudor de se assumir fogosas. "Eu tenho muita curiosidade e um espírito jovial. Calhou de viver essa situação duplamente na ficção. Após a novela, vou estrear a peça Édipo Rei, de Sófocles, em que faço a Jocasta. Depois da Muricy, vou estar em Tebas às voltas com amores mais jovens."
Desejo sexual sempre existiu entre mãs e avós de família. A diferença agora é que, assim como Muricy, elas priorizam o prazer e assumem relacionamentos com homens mais novos. "Há muito pouco tempo, as mulheres tinham uma vida dependente dos maridos e restrita ao ambiente doméstico, o que as obrigava a se submeter a situações desfavoráveis. Ao ganhar espaço no mercado de trabalho, a mulher adquire autoridade e autonomia. A partir daí, ela conquista propriedade para ser dona dos seu nariz", diz Eliane.
Leia a seguir a entrevista concedida pela atriz Eliane Giardini ao site de VEJA. 
Muricy representa um perfil de mulher de meia-idade comum hoje?
Sim, ela vive uma situação bastante contemporânea e emblemática. Acho que é uma evolução da minha geração, que foi inovadora em muitos sentidos. Quem viveu os anos 1960 e 70 foi responsável por uma quebra forte de valores. É natural que essa mesma geração traga esse novo comportamento também na meia-idade. Essa cultura, aliada à maior expectativa e qualidade de vida, forma mulheres que não se deixam abater pela idade quando o assunto é sexo. 


A mãe de Tufão é uma inspiração para as mulheres que ainda querem se liberar?
 Claro que existe preconceito e insegurança entre as mulheres, o que as afasta da ideia de que é possível se realizar emocional e sexualmente na maturidade. Sempre há a visão de que o namorado mais novo só está com a mulher madura por causa de dinheiro. No caso do relacionamento entre homens maduros e moças novas, é exatamente isso que acontece, e todo mundo acha normal. As mulheres de meia-idade gostam de se ver representadas pela Muricy, uma pessoa absolutamente amável e desejável.

O Adauto contradiz esse perfil de namorado interesseiro? 

Sim, o Adauto é humilde e não é bancado pela Muricy, ele faz questão de trabalhar, fazer seus bicos e comprar presentes para ela. Adauto mora naquela mansão muito a contragosto. O autor fez questão de escrever a história desses dois jovens, Tessália e Adauto, pelo prisma do amor. Eles são lindos, absolutamente desejáveis e realmente apaixonados por essas pessoas mais velhas que eles. Não há nenhum traço de vilania.

Por que o público curte tanto Leleco e Muricy?
Todo mundo curte a novela, em primeiro lugar. Esse nosso núcleo foi um acerto grande do autor. A família do Tufão tem uma graça, uma forma muito boa de levar a vida. Fizemos umas cenas recentemente em Cabo Frio em que nos divertimos muito. É a própria família Buscapé.
O fato de ser uma família suburbana contribui para esse sucesso?
É uma família muito humana, todos são muito verdadeiros. Todos se interessam pelos assuntos dos outros, são calorosos. É bonito ver uma família funcionando com tanto afeto, eu acho que tudo isso faz desse núcleo um sucesso. Não há nenhum vilão entre eles, tirando a Carminha, claro, mas ela é agregada. Até a Tessália é absorvida pela família, apesar da Muricy torcer o nariz para ela por sentir ciúmes. Todos têm facilidade de se relacionar e demonstrar afeto. 

Muricy e Leleco ainda se amam? 
Eu acho que sim, existe algo forte entre eles. No início da novela, eles não estavam num bom momento, o casamento longo os transformou em mãe e pai em vez de homem e mulher. Quando Leleco começou a se relacionar com Tessália, Muricy ficou com Adauto só para não passar recibo. Ela fez isso para não ficar sozinha, mas é claro que o Adauto se revelou uma pessoa importante para a sua autoestima. Agora, ela está vivendo um bom momento. Pela sinopse da novela, era justamente isso que iria acontecer. Esse casal se abriria para virar um quarteto e depois se reencontraria às escondidas. É muito provável que eles voltem. O João Emanuel é tão surpreendente que eu não sei dizer o que vai acontecer. 

Você torce para Muricy ficar com Adauto ou Leleco? 
Sou apaixonada pelos dois, por mim ela não se separava de nenhum deles. Adauto e Leleco a fazem muito feliz de maneiras diferentes. 

Você se sente uma representante dessa mulher que não se deixa levar pela idade?
Acho que sim. Tenho muita curiosidade, um espírito jovial. Calhou de eu viver essa situação duplamente. Após a novela, vou estrear a peça Édipo Rei, de Sófocles, em que faço a Jocasta. Depois da Muricy, vou estar em Tebas às voltas com amores mais jovens. Mas, nessa história, o amante é meu filho. Eu acho ótimo viver personagens com amores mais novos. Eu gosto de ver pessoas mais velhas com vida afetiva, eu acho que tem que ter espaço para isso. 

No caso da Muricy, os filhos a apoiam? 
Apoiam, porque ela é uma mulher muito forte. A Muricy trabalhou a vida inteira, criou os filhos praticamente sozinha. Ela ganhou muita autoridade dentro de casa por ter sempre atuado como provedora. Dificilmente os filhos não considerariam uma decisão da mãe. 

Essa experiência de ser arrimo de família a ajuda a ser mais ativa afetivamente? 

A emancipação feminina passa pela possibilidade da mulher conseguir se prover. Há muito pouco tempo, as mulheres tinham uma vida dependente dos maridos e restrita ao ambiente doméstico, o que as obrigava a se submeter a situações desfavoráveis. Ao ganhar espaço no mercado de trabalho, a mulher adquire autoridade e autonomia. A partir disso, ela conquista propriedade para ser donas do seu nariz. 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

No Auge dos 40

Hello pessoinhas do bem, hoje trouxemos mais uma relíquia.... Esperamos que vocês curtam bastante.
Essa é uma entrevista que Eliane Giardini deu ao Jornal Estado de São Paulo, no ano de 1997.
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No auge dos 40, a intérprete de Santinha em A Indomada diz que gosta de representar a evolução da mulher comum

Aimée Louchard (especial para o Estado)

   Na sexta-feira dia 11, em entrevista ao Estado, em sua casa no Rio, Eliane Giardini declarou: "Sou muito otimista em relação às pessoas. Existe uma tendência natural de o ser humano construir para o bem”. Horas mais tarde, por volta da 0h30, atendeu a um telefonema que virou sua vida de cabeça para baixo, mas não abalou sua crença no ser humano. Estava sendo chamada na delegacia a uma acusação de atropelamento com omissão de socorro.
    Abalada, Eliane revela que, no fim daquela tarde, dirigia seu carro na Avenida das Américas, quando um Kadett à sua frente atropelou uma mulher de cerca de 40 anos, jogando-a no canteiro central “Eu parei, preocupada em socorrer”, diz. “O senhor que atropelou de 45, 50 anos, magro, moreno e de cabelos brancos, parou à frente e também veio prestar socorro”. Eliane diz que ficou ali por cerca de cinco minutos. Outras pessoas pararam, o socorro foi chamado, ela constatou que estava tudo bem, entrou no carro e seguiu o seu destino. Nem de longe imaginava que alguém pudesse acusá-la de algo. Resultado: está às voltas com um processo, no qual o advogado, Silvio Guerra, espera livrá-la e processar os acusadores - até o fechamento desta edição eles não haviam prestado depoimento - por calúnia.
   Até se ver envolvida nesta enrascada, a vida de Eliane era só felicidade. Decidida, ao contrario de Santinha, sua personagem em A Indomada, ela sabe o que quer. Saboreando um sucesso que só chegou depois dos 40, gosta de viver mulheres que dão a volta por cima e de representar uma espécie de porta-voz das oprimidas. Além das gravações da novela, divide com Paulo Betti, seu marido há 23 anos, a administração da Casa da Gávea, um fervilhante centro de cultura do Rio. Ainda é pouco para esta paulista de Sorocaba, de olhos verdes e riso fácil.
    Em maio, chega às telas o filme O Amor Está no Ar, na qual vive a radialista Lora e é apaixonada por um gigolô interpretado por Marcos Palmeira. Ainda fará par com o marido na versão cinematográfica da peça De Braços Abertos, no segundo semestre. Com o fim da novela, ruma para Portugal e retorna a parceria de três anos com a colega Eva Wilma, na peça Querida Mamãe.
   De bem com a carreira e a família, Eliane só tem um arrependimento: o de não ter enchido a casa de crianças, enquanto esperava a sua personagem definitiva. O papel que mais deseja num futuro breve é o de avó.




Estado: Com Dona Patroa de Renascer, Lola, de Explode Coração, e agora com a Santinha, são três personagens submissas em sequência. Esse tipo de mulher ainda dá ibope?
Eliane Giardini: O que dá ibope não é a mulher submissa e sim a virada que esse tipo de personagem dá. Os papeis que a gente faz, principalmente numa novela de tanta audiência, viram modelo de comportamento. É como se o artista reforçasse certas atitudes. Sempre existiram modelos isolados. As mulheres que fizeram a sua revolução pessoal e por isso passaram à Historia. Mas a massa é mais lenta. A virada agora é feita pela mulher que vai para a rua, trabalha, começa a ser dona da própria vida e do seu corpo. É uma tendência. Daí o sucesso destas personagens.

Estado: Em muitos casos a virada ocorre na faixa dos 40 anos. Você se sente porta-voz destas mulheres?
Eliane: Me sinto, sim. E gosto disso. Sempre tive medo porque comecei a fazer novela tarde. As personagens para minha faixa de idade não eram nada inspiradoras. Eram sempre as mães das personagens, as sofredoras que as filhas não queriam ter como exemplo. Mas dei sorte. Hoje, em todo o mundo,  a mulher não aceita mais o fato de que atingir os 40 significa velhice. Adoro fazer mulheres que se descobrem ou revolucionam seu ambiente, nem que seja apenas o doméstico.

Estado: Santinha, além de submissa, é alcoólatra...
Eliane: O Alcoolismo da Santinha é uma consequência. Ela tem um nó maior, que eu nem sei qual é. Numa altura do campeonato Altiva (Eva Wilma), irmã dela, transou com o seu namorado Richard (Flávio Galvão) e teve um filho. Santinha assume uma maternidade que não é dela, pressionadíssima pela irmã. Eu não sei que tanto poder Altiva tem para conseguir isso. Não só o poder financeiro. Deve ter havido um trauma lá atrás que desequilibrou Santinha.

Estado: É importante abordar um problema como o alcoolismo no horário nobre?
Eliane: Os autores não pretenderam abordar um tema tão contundente quanto o alcoolismo. Minha personagem não é uma Heleninha, aquele papel de Renata Sorrah, em Vale Tudo, que marcou época. O vício da Santinha é mais uma chave para a comédia. É aquela tia que está sempre de pilequinho. Ela é engraçada e bebe para se anestesiar de uma dor real. No começo, bebia todo dia. Agora, deram uma controlada nela. Só toma um trago quando está tensa. Acredito que a intenção seja levar a personagem á cura, tanto a física quanto a da alma.

Estado: Fazer novela meio tarde foi uma escolha?
Eliane: Não, absolutamente. É aquela coisa: se a gente soubesse como seria a nossa história, não sofreria tanto. Eu, por exemplo, gostaria muito de ter tido mais filhos, mas sempre achava que o próximo trabalho seria algo definitivo na minha carreira e fiquei nas duas filhas só. Se soubesse que só começaria a fazer sucesso aos 40, teria me divertido mais e criado uma família grande.

Estado: Era um sonho seu ter uma casa cheia de crianças?
Eliane: Sim, a minha família é grande, italiana. Meu pai teve nove filhos e as reuniões no domingo eram inesquecíveis. O que mais me faz falta no Rio são aqueles almoços em família. Hoje, somos eu, Paulo e as meninas. Para ficar mais divertido, acabo convidando montes de amigos. Domingo com casa vazia fica pesado, para mim não dá.

Estado: Estar com seu marido na mesma novela facilita a vida doméstica?
Eliane: Não pintou a sensação de que a novela é a mesma porque não somos do mesmo núcleo e os cenários são separados.Gravamos em dias diferentes.

Estado: Mas vocês trocam figurinhas, um vê o trabalho do outro?
Eliane: Sem dúvida. Não há pessoa que me conheça melhor do que o Paulo. É natural que ele seja o meu melhor crítico.

Estado: Além de gravar a novela, quais seus planos para este ano?
Eliane: Não estou só gravando a novela. Tenho um centro de cultura,  a Casa da Gávea, em sociedade com meu marido e outros atores e produtores. Quero rodar um filme no segundo semestre, baseado na peça De Braços Abertos, da Maria Adelaide Amaral. São dois atores só. Mostrei o texto ao Luiz Fernando Carvalho, que adorou. Vamos fazer uma adaptação para o cinema e filmar ainda esse ano. Com o fim da novela, em outubro, eu e Eva Wilma pensamos em levar a peça Querida Mamãe, que fizemos durante três anos, a Portugal. Em Maio, entra no circuito o filme O Amor Está no Ar, que fiz com o Marcos Palmeira. No meio das filmagens, que começaram há dois anos, o diretor Hamilton Almeida morreu. Outras pessoas assumiram a produção. Foi muito complicado. No momento, há convites tentadores para o teatro, mas estou procurando não acumular mais trabalhos.

Estado: É tão enlouquecedor quanto dizem fazer teatro e novela simultaneamente?
Eliane: É um sufoco. A gente começa a gravar ao meio-dia e termina nove horas depois. Quem faz teatro, quando chega às 19 horas entra em pânico. Gosto do ritual do teatro: chegar uma hora antes da sessão, ter camarim conversar com os outros colegas do elenco. Teatro é uma coisa mais íntima. É diferente de TV, onde você até pode chegar em cima da hora, vestir a roupa e dizer “Cadê o texto?” e sair gravando. No  teatro, fala-se de coisas mais profundas. É preciso mergulhar fundo e isso exige preparação.

Estado: Que palco a satisfaz mais?
Eliane: Gosto de todos igualmente. Bom cinema, boa peça de teatro ou bom trabalho na TV. Adoro na TV a coisa de não saber quem é a personagem, trabalhar só no capítulo do dia e dar credibilidade àquilo que estou dizendo, embora não tenha a menor ideia do que seja, Quando o personagem diz, por exemplo, “aquilo que aconteceu no passado”, eu não tenho a menor pista do que possa ter sido. Não é uma delícia? E ainda tem mais se o público gosta do papel, ótimo. Se não, ele morre. Só na TV isso ocorre.

Estado: Como anda a receptividade ao seu trabalho?
Eliane: Supercarinhosa. No Rio, o público está mais habituado a encontrar artista em qualquer esquina. Em São Paulo, a festa é maior. Todos querem dar conselhos ou sugestões. Agora pedem para que eu me livre da Altiva. Quando fazia Renascer, os conselhos eram para que Dona Patroa se separasse do coronel (Herson Capri). É Curioso como a opressão incomoda. Seja do homem sobre a mulher, do pai sobre o filho e até entre irmãos. Na verdade, todos nós sempre estamos oprimidos por alguma coisa, tentando sair de algum nó.

Estado: Com a correria da novela, como tem feito para manter em forma?
Eliane: No ano passado, andava na Estrada das Paineiras, um lugar lindo. Agora, resolvi nadar. Sempre quis fazer natação. Achei uma academia com piscina aquecida e estou encantada. Aqui em casa todos estamos indo lá. Todo dia. É ótimo dar umas braçadinhas antes do trabalho. Odeio ginástica. Gosto de dançar, caminhar. No Rio, você pode se exercitar ao ar livre vendo uma paisagem deslumbrante.

Estado: E as filhas? Elas querem ser artistas?
Eliane: A mais velha (Juliana, de 20 anos) quer ser cantora, a caçula (Mariana, de 16 anos) ainda não escolheu, mas é apaixonada por imagem. Acho que pode vir a ser fotógrafa, cineasta ou diretora. Daqui a pouco, elas estarão cheia de filhos. Já dei um ultimato: quero ser avó, em no máximo, cinco anos. Se não tiverem filhos logo vou adotar uns netos (risos).

Estado: Qual o segredo para um casamento durar 23 anos?
Eliane: Não há uma receita. O que existe é afinidade, temperamento, cumplicidade. Casamento se faz com vocação. EU e Paulo jogamos nossas inquietações em outros canais. Somos do tipo caseiro, gostamos da vida em família. Na arte, nós somos mais inquietos.

Estado: Você torce por um final feliz para Santinha?
Eliane: Claro, espero que ela se descubra, comece a trabalhar e a bancar-se para ganhar sua independência. Você não é dona de nada, se não paga as suas contas. É o primeiro degrau. Quando conseguir, com certeza, vai escolher melhor seus parceiros.

Estado: Você é muito otimista?
Eliane: Sou muito otimista em relação às pessoas. Acho que existe uma tendência natural do ser humano em construir para o bem. Ele vive tentando, desesperadamente, acertar. 

P.S.: todas as frases que achamos interessantes, colocamos em negrito, ok?! Não vieram assim com a matéria.


domingo, 22 de julho de 2012

#BrasilCongelado2

Ontem, 21/07, foi o tão aguardado dia em que iam ao ar as cenas do flashback entre Muricy e Leleco. E foram. O que temos a comentar? Apenas que foram engraçadíssimas e quebraram o clima tenso do capítulo. Levinhas, levinhas, as cenas arrancaram gargalhadas, sim, gargalhadas, conforme observamos através de alguns tweets de internautas. Não, não postaremos os tweets, apenas alguns prints que fazem referência ao revival do casal, que estiveram como um dos assuntos mais comentados da rede social Twitter. Além de assuntos dos Brasil, “Muricy e Leleco” estiveram como um dos assuntos mais comentados do mundo. Conforme podem ver abaixo:



Agradecimentos à Elisabeth Vieira 

Confira a cena na íntegra:



sexta-feira, 20 de julho de 2012

#BrasilCongelado

Ontem, dia 19/07/2012, a novela Avenida Brasil atingiu seu centésimo capítulo, que, segundo informações do próprio autor, esse momento traria mudanças para a trama, dentre elas a mais aguardada de todas: Carminha descobrir que sua enteada era na verdade a sua empregada. Mas, até chegar ao fatídico dia, muitas coisas aconteceram, na qual esboçamos, resumidamente, o enredo da Família Tufão: 

Bairro Divino. Tufão jogador de futebol famoso tanto no bairro quanto no esporte nacional.
Carminha, oportunista, aproveita para ludibriar o marido e ficar com o montante da venda da casa.
Atropelamento do marido de Carminha. Autor? Tufão!
Rita, enteada de Carminha, vai parar no lixão. Mãe Lucinda a acolhe.
Batata apaixona-se por Rita e os dois ‘casam’.
Adoção de Rita por um casal de argentinos e Batata, por sua vez, é adotado por Carminha e Tufão, que acabou casando com a oportunista.
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Em busca de vingança, o tempo passa, e Rita, agora Nina, volta ao Brasil e se instala na mansão da Família Tufão como cozinheira. Batata, hoje Jorginho, segue a carreira do pai adotivo.
Separação de Leleco e Muricy, pais de Tufão. Novos amores – mais jovens – para os dois. Tessália e Adauto, respectivamente.
Pai e Filho, Tufão e Jorginho, apaixonados pela mesma mulher. No caso: Nina/Rita.
Picuinhas entre Leleco e Muricy. Ambos parecem não estar confortáveis com os atuais. Se há brigas, há relacionamento mal finalizado ~acredito~
Capítulo 100: Descoberta da verdadeira identidade de Rita e a partir disso, “segunda trama” na própria trama!

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Desde cedo, as redes sociais comentavam sobre o capítulo. Internautas faziam pequenas menções, via “Avatar Congelado”¹, à trama que virou um dos assuntos mais comentados no Brasil. 

Dessa maneira, no momento em que o capítulo foi exibido, #OiOiOi100 – hastag referente ao fatídico capítulo – esteve no primeiro lugar dos assuntos comentados do mundo. Além, claro, de está presente nos assuntos do Brasil. 



Dentre elas, destacamos a frase “Mistérios de Carminha”, dita por Muricy (Eliane Giardini) durante o capítulo... frase simples, porém carregada de significado na trama que envolve sua nora.  




Após este capítulo, a trama promete reviravolta, das quais nos interessam, dentre elas: a reaproximação entre Muricy e Leleco. Nesse momento, mesmo distante do final da trama, lançamos a seguinte pergunta: Com quem Muricy merece terminar?

a) Com Leleco, com quem formou família e foi trocada por uma mulher mais jovem?  


Ou

b) Com Adauto, jovem ingênuo e apaixonado desde a juventude por ela?



Por enquanto, ficamos no aguardo das emoções que estão por vir em Avenida Brasil.

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¹ avatar congelado devido ao ‘congelamento’ de personagens no final de cada capítulo da novela. 







segunda-feira, 16 de julho de 2012

Eliane Giardini em entrevista à rádio Jovem Pan

Hoje, Eliane foi entrevistada pela rádio Jovem Pan, e, extraímos alguns pontos que julgamos interessantes. Confira: 

Sobre a família Tufão:

J.Armando Vannucci – Isto retrata a família brasileira, não é?
Eliane Giardini – é, tem aquela informalidade, muito carinho. É um entrando muito na vida do outro... (risos) pouca privacidade. Acho que isso dá um... uma coisa gostosa, dá uma vontade de participar... pelo menos, a minha família era assim. (...) Todo mundo toma partido de todo mundo. É aquela coisa...

Sobre a virada da novela:

J.Armando Vannucci – Vocês já receberam esse pacote com a virada... a tão esperada virada que acontece essa semana?
Eliane Giardini – Não, não, a gente não tá tendo. A gente tá tendo cenas agora.. A gente nem tá tendo o capítulo todo mais.(...) A partir do capítulo 100, a gente não tem mais todo o capitulo para ler. (..) cada um recebe a sua cena e acabou-se. (...)
Na semana da virada... a família toda vai para Cabo Frio e.. inclusive Leleco com Tessália, e vão ficar os dois casais lá. (...) A gente viaja e deixa na casa somente a Nina e a Carminha. E, aí, as cenas mais pesadas delas vão se contrapor às nossas, que vão ser muito engraçadas, né?! O capítulo ganha, assim, um equilíbrio, né?! Entre o claro e o escuro, entre o peso e o leve...

Sobre a ‘volta’ com Leleco:

Eliane Giardini – têm pessoas que torcem pra que eles voltem, têm pessoas que.. pra que não... eu não sei o que vai acontecer depois (...) A Muricy ganhou muito com a relação com Adauto (...) ele faz ela muito feliz, ele ama muito ela, paparica... então, no momento, de tristeza como foi quando Leleco abandonou ela... ela encontrou ali uma pessoa que ajudou a levantar a moral dela, entendeu?! 

Sobre a novela:

Eliane Giardini – a novela é um sucesso, mas é um sucesso também entre a gente que faz, entendeu?! Não é uma novela que você chega, faz e vai embora pra casa. Ela tá deixando a gente instigado também. E isso é muito bom, o resultado é visível. (...)
A novela está muito ambiciosa... as novelas estão muito ambiciosas, artisticamente falando, elas ocuparam um espaço muito grande nesses anos todos... não só no Brasil, como no mundo mesmo, né?! As novelas brasileiras são exportadas com muito sucesso. (...) Essa novela a gente faz toda microfonada (...) mas, agora até no estúdio a gente usa para melhorar a condição dos diálogos, de tudo... para não ter problemas de áudio,(...)

Segue, entrevista na íntegra:








Juliano Cazarré sobre Eliane Giardini

Em entrevista à próxima edição da revista Poder, Cazarré comentou: 


"Prefiro fazer cenas com Eliane Giardini do que com qualquer gatinha – declarou Juliano, casado, na vida real, com Letícia, com quem esta há cerca de três anos, e pai de Vicente, de dois anos e quatro meses."



 Clique aqui e leia mais. 

domingo, 15 de julho de 2012

Feliz Aniversário Glória


Bom, para nós hoje, dia 15 de julho é uma data muito importante.... Sabe Porque?

Porque hoje é aniversário de uma pessoa que há um tempo se tornou indispensável em nossas vidas.  Sim, o nome dela é Glória Geórgia,  uma pessoa que durante algumas conversas através do sms, msn,facebook (embora ela não goste muito),por twitter.... foi se chegando e  tudo isso acabou gerando uma grande amizade.

Dona Gloria Geórgia  Alguns motivos só fortalecem as amizades... e no nosso caso a amizade é sempre e para sempre.

O início da nossa amizade é algo que não tem comparação, é incrível como temos coisas em comum.  E os nossos papos?? São tantas conversas por msn, mensagens no celular então nem se fala, e-mail, twitter, facebook....E o mais importante é que quando falo nós, quero dizer o que apelidamos de trio ternura, Deh+Glória+Reeh.
 Contudo,  hoje queremos te desejar um feliz aniversário, muitas felicidades, muitas alegrias, e muita saúde para nos suportar hahahahaa. E dizer que só poderíamos ser amigas mesmo pois nenhuma mãe aguentaria a gente como irmãs heheheee’.
Conte conosco sempre e para sempre.  Feliz Aniversário.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Nas graças da crítica

Quem conhece o jornalista e colunista da Folha de S. Paulo José Simão, sabe que ele não tem papas na língua e fala o que bem entende de tudo que lhe convém.
Pois então, em nossas buscas por notícias e/ou entrevistas com Eliane, achamos um elogio que, vindo de José Simão, é uma grande coisa. Desta vez ele escolheu falar de Muricy:


“E eu já tenho uma "ídala" no novela "Avenida Plasil": Eliane Giardini, a Muricy, a
barraqueira, aquela que ainda usa a palavra messalina!” - José Simão

'Avenida Plasil' é a maneira "carinhosa" que Simão chama a trama das 21h.
Achamos interessante postar essa crítica aqui, uma vez que Muricy está fazendo o maior sucesso com os telespectadores do plimplim.


Veja a postagem de José Simão na íntegra aqui