A
atriz Eliane Giardini foi entrevistada por José Armando Vanucci e comentou
sobre sua atual personagem no teatro a Jocasta, da peça Édipo Rei que está em
cartaz no Teatro do Sesc Belenzinho até dia 31 de Março. Confira, abaixo, trechos da referida
entrevista.
"É, a
Muricy já ficou no passado. É muito rápido tudo, a vida é rápida demais. Aliás, antes mesmo de estar terminando a novela, eu já estava ensaiando a peça, o Édipo
Rei. A Novela acabou dia 19 de outubro e eu estreei a peça no dia 10 de novembro já aqui no Rio. E logo
logo me parece que já vou pra outra novela.”
“Eu faço a Jocasta né, que é
a mãe do Édipo. A história é uma das primeiras peças de teatro escritas da Humanidade. Se não for a segunda ou a terceira. É uma obra prima. Uma historia perfeita. Um grande policial, na
verdade... uma peça que fala sobre destino, livre arbítrio... a história de um
homem que aos 17 anos vai num oráculo, e o oráculo diz que ele vai matar
o pai e casar com a mãe... ele, pra fugir do destino, ele foge do palácio, mas ele não sabe que é adotado, e cai exatamente na
cidade dos pais dele, onde realmente mata o pai e casa com a mãe. É uma peça em que o público já fica sabendo
antes dos personagens toda a história e fica vendo aquilo se desenrolar e os
personagens irem descobrindo, um a um, que o
destino deles está se cumprindo. É muito bonita a peça. A gente tá fazendo uma
temporada absolutamente vitoriosa. Desde o primeiro dia, o que foi uma surpresa
pra mim. Eu quis fazer uma tragédia, porque eu nunca tinha feito uma tragédia
na minha vida, em tantos anos de carreira. Mas nunca pude imaginar que ia fazer um tamanho sucesso, em pleno verão carioca e gente lotou do
primeiro dia até o fim da temporada.. E agora nós estamos em São Paulo,
acabamos de estrear, ficamos até 31 de março. E parece que vamos repetir o
mesmo sucesso que fez no Rio, que é uma maravilha”.
"O público gosta de emoção, né? Gosta de rir, gosta de chorar. Eu acho que tudo aquilo
que toca o coração da gente é o que as pessoas querem ver no Teatro, na Televisão, no Cinema, aonde for (...) As
pessoas querem ser tocadas, querem se projetar naqueles personagens, viverem àquelas vidas, né?!(...)”
“A
tua capacidade de expressão se amplia no teatro, televisão você busca parecer o mais natural possível (...) no palco é o contrário."
“O elenco é uma loucura! (...) o diretor escolheu um elenco que são remanescentes de grandes grupos de teatro (...) O nosso elenco vai de 16 anos a 80, nós temos 10 pessoas no elenco (...)”
"O teatro tem que ser
olhado com mais cuidado (...) É um assunto bem longo, bem complicado.”
Para ouvir a entrevista, acesse: Entrevista Jovem Pan
Nenhum comentário:
Postar um comentário