quarta-feira, 12 de junho de 2013

Eliane Giardini em entrevista para a Jovem Pan

     E mais uma vez, José Armando Vanucci entrevista, via JovemPan, Eliane Giardini, que comenta sobre sua personagem atual: Ordália, de Amor à Vida.
    Extraímos alguns trechos que achamos relevantes e interessantes destacar e transcrevemos para o blog. Segue abaixo:


(...) uma mãe que faz de tudo por seus filhos, capaz até de encobrir que o filho achou uma criança ali, numa caçamba e que aquela não é a filha dele, faz de tudo, coloca o filho para trabalhar.... essa é Ordália Viana...  Ordália é uma mulher intensa, que é capaz de fazer tudo por aquela família, né isso?

    “é, é uma mamma italiana! ... as mães são todas muito parecidas... mãe é, geralmente, assim, né?! Essa é a regra”

    “A felicidade de uma mãe tá na felicidade dos filhos mesmo, de verdade... isso é a prioridade mesmo. Se um filho não tá bem, por alguma razão, a tua cabeça tá lá... enquanto aquilo não se resolve, você tá lá... não tem uma noite que eu não deite e peça proteção para as minhas filhas...”

Ela tem aquele pressentimento com o casamento da Paloma? Como ela vai se colocar na situação?

     “Esse casamento vai ficar adiado, né?! Paulinha ficando doente e vai pro hospital. A menina fica doente e a Paloma já descobre agora já que é filha dela... e isso dá uma reviravolta na história dos dois, e ela se sente roubada por ele, né?!”


Como mãe, a Ordália tem um sexto sentido, né, parece que até famoso lá nos âmbitos do hospital, ela tem um feeling...

     É... ele colocou muito fortemente esse dado, que ela tem algumas premonições, mas eu não sei pra onde isso vai. Ele acentuou isso muito forte... que ela tinha umas premonições em relação aos pacientes. Não sei pra onde exatamente isso vai caminhar.

A teledramaturgia mudou?

      Espero que sim, (risos). Eu fico empolgada quando eu tenho um trabalho que não tem barriga. É bom pra nós atores, é bom pro espectador... eu acho que o nosso público sabe muito de novela. De futebol e novela o brasileiro sabe muito. Eu acho que os autores têm que chegar junto mesmo e mostrar uma história boa, ter muitas cartas na manga...   

As cenas são muito curtas, muito dinâmicas, né?!

     As cenas são telegráficas... Tem muita gente que já trabalha com o texto no computador, mas eu gosto do papel ainda... Receber o capítulo impresso, recortar cenas... é um corta e cola que não é brincadeira... Se eu quiser, eu entro no iPad , eu tenho lá todas as minhas cenas, só do capítulo... e pego minhas cenas, então é maravilhoso você ter todo esse material do primeiro capítulo até o último, mas, pra trabalhar mesmo, eu ainda prefiro o papel, onde eu posso rabiscar,  recortar, escrever...

Por enquanto só novela mesmo?

     Não dá pra fazer novela e teatro. Acho muito puxado, porque a televisão tá muito ambiciosa artisticamente... a gnt tá trabalhando muito msm. Eu trabalho de segunda a sábado... sair às 9h do Projac e ir pra um espetáculo que começa às 9h30... não aguento! (...) Eu procuro isso (fazer teatro) quando acabar a novela. As duas coisas ao mesmo tempo não dá não.

Ouça toda a entrevista aqui: Clique aqui!

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